Down Jones +0,83% S&P +0,81% NASDAQ +0,51% Petróleo (WTI) -0,57%
DAX +0,27% FTSE 100 +0,53% EURO STOXX 50 +0,34% Petróleo (Brent) -0,90%
NIKKEI -1,17% SHANGHA +2,49% IBOVESPA +1,40% Ouro -0,98%

Visão de Mercado

Mercados Americano - Nasdaq desiste de ganhos iniciais ao tentar voltar da pior goleada desde 2020.

As ações dos EUA caíram na quarta-feira, um dia após o Nasdaq Composite fechar em uma nova baixa do ano, em meio a uma liquidação liderada pela tecnologia em abril.

O Nasdaq Composite ficou estável, depois de subir mais de 1% em suas máximas no início do dia. O índice está saindo de sua maior perda diária desde setembro de 2020. O Dow Jones Industrial Average mudou pouco. O S&P 500 subiu 0,1%.

As principais médias abriram na quarta-feira em alta na tentativa de se recuperar, mas desistiram dos ganhos iniciais com menos de uma hora de sessão.

“Ainda não houve uma queda em grande escala, em nossa opinião, e as tendências permanecem no lado negativo. Isso significa que pequenos ralis não fazem muito além de aliviar as condições de sobrevenda de curto prazo”, disse Jonathan Krinsky, do BTIG, em nota. aos clientes.

O Nasdaq Composite, pesado em tecnologia, está em território de mercado em baixa, situando-se agora cerca de 23% abaixo de sua alta. O S&P 500 está mais de 10% abaixo de seu recorde e fechou na terça-feira abaixo de um nível de suporte im
portante de 4200.

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Em abril, o S&P 500 caiu mais de 7%. O Nasdaq perdeu cerca de 12%. O Dow caiu cerca de 4%.

“A confluência da inflação persistente, o aperto do Fed, a guerra na Ucrânia e os bloqueios de política zero da China se manifestaram em ventos contrários tenazes para os investidores em abril”, disse Art Hogan, estrategista-chefe de mercado da National Securities.

Mercados Brasil - Índice sobe após maior série de quedas desde 2016; com inflação e resultados no radar.

O principal índice da bolsa brasileira subia forte nos primeiros negócios nesta quarta-feira, tentando se levantar após registrar sete baixas seguidas, a maior sequência negativa desde 2016. O desempenho positivo em Wall Street e a reação a dado de inflação local abaixo do esperado corroboravam humor mais positivo. A agenda corporativa também é destaque, com expectativa por números do primeiro trimestre de dois pesos pesados do índice. A Vale VALE3.SA publica balanço financeiro e a Petrobras anuncia relatório de produção e vendas, após o fechamento do mercado. Às 10:12 (de Brasília), o Ibovespa .BVSP subia 1,62%, a 109.968,47 pontos.

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Rentabilidade dos Treasures longos nessa tarde:
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Os rendimentos do Tesouro dos EUA subiram na manhã de quarta-feira, uma vez que as preocupações sobre uma desaceleração econômica global surgiram esta semana.

O rendimento da nota do Tesouro de 10 anos de referência subiu 3,1 pontos base para 2,803% por volta das 11h30 ET. O rendimento do título do Tesouro de 30 anos caiu 1,6 ponto-base para 2,854%. Os rendimentos movem-se inversamente aos preços e 1 ponto base é igual a 0,01%.

RADAR DE MERCADO
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O dólar acelerou os ganhos e já bateu 5,0412 reais, numa quarta-feira em que o destaque global era a renovada força da moeda norte-americana, que opera nas máximas em cinco anos no exterior. Nos mercados de ações, contudo, havia algum respiro, com o Ibovespa em alta de mais e 1% e na cola da moderada recuperação em Wall Street.

Receios sobre o crescimento econômico seguiam pairando sobre os mercados globais, o que explica parte da queda das taxas dos Treasuries.
Aqui, os juros futuros na B3 tinham firmes baixas, depois de o IPCA-15 de abril ter ficado abaixo das expectativas, embora ainda tenha marcado a maior alta para o mês desde 1995.

Mercado Europeu - Euro cai para mínima de cinco anos no fornecimento de energia da Rússia, temores de desaceleração
Em nossas análises técnicas sobre o Euro, pontuamos a possibilidade do Euro tocas em novas resistência devido a possibilidade de mudança na política monetária mais rígida do BCE o que induzia a valorização da moeda da zona do Euro, porém diante dos impactos políticos gerados no leste Euro os “fundamentos” mudaram na sessão de hoje, entenda os motivos:

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Em relação a paridade EUR X BRL a queda não comprometeu o movimento de valorização na divisa Europeia perante à moeda brasileira tendo em vista que a intensidade de aversão ao risco no comparativo do Real por ser uma moeda emergente é totalmente diferente do comportamento quando compramos com o dólar americano e todos os fundamentos macroeconômicos que envolve essa análise.

Gráfico EUR X BRL
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“O euro está claramente caminhando para a paridade. As razões para essa fraqueza são as fracas perspectivas econômicas para a zona do euro e as enormes diferenças nas reações da política monetária nos EUA e na zona do euro”, disse Carsten Brzeski, economista-chefe do ING Germany.

Os movimentos do mercado ocorrem quando a empresa estatal russa de energia Gazprom decidiu interromper o fornecimento de gás natural para a Polônia e a Bulgária - dois membros da União Europeia - com Moscou exigindo pagamento em rublos. As tensões continuam a aumentar entre Moscou e o Ocidente após a invasão não provocada da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro.

“A fraqueza foi exacerbada pela decisão da Rússia de cortar o fornecimento de gás para a Polônia e a Bulgária, o que significa que agora estamos um passo mais perto do mesmo acontecer para os países da área do euro”, disse à CNBC George Buckley, economista-chefe do Reino Unido e da área do euro no Nomura.

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Na quarta-feira, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, acusou a Rússia de chantagem por sua decisão de cortar o fornecimento. A UE é altamente dependente do gás russo, com cerca de 40% de suas importações provenientes do país, e há preocupações mais amplas sobre uma desaceleração econômica mais profunda na região.

“Os preços mais altos da energia, juntamente com uma moeda materialmente mais fraca, aumentarão a inflação no curto prazo, embora isso intensifique o risco de uma desaceleração relacionada ao custo de vida no futuro”, acrescentou Buckley.

‘Sinal de preocupação’
″É um sinal preocupante”, disse James von Moltke, diretor financeiro do Deutsche Bank, à CNBC na quarta-feira sobre a decisão da Gazprom. “Não acho que tenha um impacto imediato na economia, mas continua sendo um risco para as perspectivas gerais”, acrescentou.

O Fundo Monetário Internacional projetou no início deste mês que a zona do euro crescerá 2,8% este ano. Isso é mais de 1 ponto percentual menor do que uma previsão anterior feita antes da Rússia invadir a Ucrânia.

“O principal canal pelo qual a guerra na Ucrânia e as sanções à Rússia afetam a economia da zona do euro é o aumento dos preços globais da energia e a segurança energética. países, traduzindo-se em produção mais baixa e inflação mais alta”, disse o FMI na época.

A dependência da Europa da energia russa é claramente uma preocupação econômica generalizada. A UE já decidiu interromper as importações de carvão russo e está discutindo a proibição das importações de petróleo. No entanto, o gás natural, que é a commodity que a UE mais importa da Rússia, é o foco dos investidores.

Quando perguntado se as sanções de petróleo e gás natural contra a Rússia poderiam representar um risco econômico para a Europa, o CEO do UBS, Ralph Hamers, disse à CNBC na terça-feira: grande parte das indústrias depende do gás como sua commodity básica para fazer seu produto... então é isso que pode causar o efeito de segunda ordem, especificamente na economia europeia.”

Brasil – Guedes volta a prometer ampliação do corte de IPI, de 25% para 35%.

O governo brasileiro fará mais uma rodada de redução no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), ampliando o corte de 25% para 35%, disse nesta quarta-feira o ministro da Economia, Paulo Guedes, após promessas e recuos anteriores sobre a adoção da medida.

Em evento promovido pela Receita Federal, Guedes disse que o Executivo está buscando transformar o alto volume de arrecadação em redução de tributos.
“Acabamos de reduzir em 25% e vamos para mais uma rodada, baixando para 35% a queda do IPI”, afirmou.
A discussão sobre o corte do IPI envolve uma disputa com parlamentares que defendem a Zona Franca de Manaus. Como empresas instaladas na região são isentas de IPI e geram créditos sobre esse tributo, um corte de alíquotas torna a atividade na Zona Franca menos atrativa.

Por isso, ao elaborar a ampliação do corte, o governo chegou a criar o esboço de uma lista de exceção com produtos mais relevantes para a Zona Franca. Ainda assim, a medida travou nas discussões internas do Executivo.
Há duas semanas, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o governo ainda tentava implementar uma segunda redução do IPI. Naquele momento, estava em avaliação promover um corte de 33% no imposto.
No evento, o ministro voltou a dizer que o Brasil tem uma oportunidade histórica de inserção nas cadeias de valor diante do redesenho das redes globais com a pandemia de Covid-19 e a guerra na Ucrânia.
De acordo com o ministro, o novo cenário beneficia países que são institucionalmente confiáveis e que estão próximos das nações ocidentais.

“Se o Brasil está perto e é confiável, precisamos fazer nossa reforma tributária, queremos acesso à OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico)”, disse.
O ministro defendeu o projeto apresentado pelo governo para cortar Imposto de Renda de empresas e criar tributação sobre dividendos. A medida travou durante a tramitação no Congresso e não saiu do papel.

Campos Neto diz ver dificuldade de conduzir BC sem autonomia mais ampla

Há dificuldade em conduzir o dia a dia do Banco Central (BC) sem uma autonomia mais ampla, que inclua questões administrativas e financeiras, disse nesta terça-feira o presidente da autarquia, Roberto Campos Neto.
Em evento no Senado em homenagem ao economista Roberto Campos, o presidente do BC mencionou que seu avô dizia ser importante que a autoridade monetária tivesse autonomia operacional, administrativa e financeira.

“Hoje vivemos a realidade de ter uma autonomia operacional sem ter autonomia administrativa e financeira e a gente vê a dificuldade que é o no dia a dia conduzir o Banco Central sem ter uma autonomia mais ampla”, disse.
Apesar de ter obtido autonomia operacional, o BC não é administrativamente e financeiramente independente. Decisões sobre reajustes salariais de servidores, por exemplo, dependem de liberação orçamentária pelo governo federal.

Em abril, servidores do BC iniciaram uma greve para pressionar o governo a conceder reajustes, o que afetou a divulgação de dados e indicadores do órgão. O movimento foi suspenso, mas a mobilização foi mantida.


Gatilhos do dólar – Comentários
Por Guacyro Filho

26042022 (12)

Analisando friamente os poucos dados da economia norte americana, o déficit comercial de bens dos Estados Unidos aumentou em março para o maior nível já registrado, em meio a amplo salto nas importações, sugerindo que o comércio continuou sendo um obstáculo para o crescimento econômico norte-americano no primeiro trimestre. O relatório do Departamento de Comércio dos EUA desta quarta-feira também mostrou sólidos avanços nos estoques no varejo e atacado, mas o ritmo de acumulação nos armazéns provavelmente não foi rápido o suficiente para impulsionar o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).O déficit comercial de bens saltou 17,8%, para um pico recorde de 125,3 bilhões de dólares. As importações de bens avançaram 11,5%, para 294,6 bilhões de dólares, impulsionadas pelos suprimentos industriais, que incluem derivados de petróleo.
As importações de bens de consumo aumentaram 13,6%, enquanto os veículos automotores saltaram 12,0%. Houve também ganhos sólidos nas importações de alimentos e bens de capital.As exportações de bens subiram 7,2%, para 169,3 bilhões de dólares, lideradas por aumento de 12,3% nas remessas de insumos industriais.
O comércio tem impactado negativamente o crescimento do PIB dos EUA por seis trimestres consecutivos, maior sequência do tipo desde o início de 2016.

IPCA-1
Analisando o principal índice de preços do Brasil, o índice de preços ao consumidor amplo teve sua maior alta desde abril e o maior também em quase 30 anos.
Os preços dos combustíveis seguiram em forte alta em abril e levaram o IPCA-15 a registrar o maior avanço para o mês em quase 30 anos, ultrapassando os 12% no acumulado de 12 meses.
Os resultados ficaram abaixo do esperado, mas somam-se à disparada recente do dólar ante o real para formar o pano de fundo para a reunião de maio do Banco Central, em que a autoridade monetária irá reavaliar seus esforços para controlar o aumento de preços no Brasil.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), prévia da inflação brasileira, teve em abril alta de 1,73%, contra 0,95% em março, mas apesar da forte aceleração ficou abaixo da expectativa em pesquisa da Reuters de uma taxa de 1,85
O dado divulgado nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é o mais elevado para um mês de abril desde 1995 (1,95%), e também representa a maior variação mensal do indicador desde fevereiro de 2003 (2,19%).
O resultado levou o avanço acumulado do IPCA-15 a 12,03% nos 12 meses até abril, de 10,79% em março e contra projeção de 12,16%.
Isso representa quase 2,5 vezes o teto da meta oficial para a inflação este ano, que é de 3,5%, com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos, medida pelo IPCA.
As pressões inflacionárias vêm aumentando diante do reajuste de combustíveis em meio à alta do petróleo no mercado internacional, com o choque de oferta provocado pela guerra na Ucrânia.
Depois de o Banco Central ter chegado a prever que o pico da inflação aconteceria em abril, com uma taxa de 11% em 12 meses que já ficou para trás, o cenário para os preços pode levar o BC a repensar a estratégia já sinalizada de encerrar seu ciclo de aperto monetário em maio.

GASOLINA
Em abril, os custos de Transportes aceleraram com força a 3,43%, de 0,68% em março. Isso se deu principalmente pelo aumento de 7,51% no preço da gasolina, reflexo do reajuste no preço médio nas refinarias que fez do combustível o maior impacto individual no IPCA-15 do mês.
Também subiram os preços do óleo diesel (13,11%), do etanol (6,60%) e do gás veicular (2,28%), destacou o IBGE.
A segunda maior alta entre os grupos foi de Alimentação e bebidas, de 2,25%. Os preços dos itens consumidos no domicílio avançaram 3%, pressionados principalmente por tomate (26,17%) e leite longa vida (12,21%).
Por sua vez, a alta de 8,09% do gás de botijão exerceu o maior impacto em Habitação, cujos custos avançaram 1,73%.
O BC elevou os juros a 11,75% e indicou que encerraria o aperto monetário com nova elevação de 1 ponto percentual da Selic no início de maio.
Mas o presidente da autoridade monetária, Roberto Campos Neto, já admitiu surpresa com o aumento recente dos preços, dizendo estar aberto a reavaliar o cenário.
Além disso, o BC se reunirá na próxima semana depois da disparada do dólar ante o real desde as mínimas recentes, o que está consolidando a visão de analistas de que a autoridade monetária não terá outra saída a não ser seguir elevando os juros à frente.
Uma política monetária mais apertada tende a esfriar os gastos do consumidor e, consequentemente, conter a alta dos preços, mas também restringe a atividade.
A pesquisa Focus, que voltou a ser divulgada pelo BC nesta semana depois de um hiato de quase um mês, mostrou que os especialistas consultados pela autoridade monetária veem a Selic a 13,25% ao final deste ano, com a inflação em 7,65%.

DÓLAR
O dólar subia pelo quarto pregão consecutivo nesta quarta-feira e era negociado acima dos 5 reais, alinhado à força da moeda norte-americana no exterior, enquanto investidores digeriam dados de inflação domésticos mais fracos que o esperado para abril, embora a leitura ainda tenha sido a mais forte para o mês em quase 30 anos.
A moeda norte-americana vem de um rali nas últimas três sessões, período em que acumulou valorização de 8,04%, deixando o real com o pior desempenho global nos últimos dias e levando o Banco Central a intervir no mercado de câmbio tanto na sexta passada quanto na véspera. A alta, tanto nesta quarta-feira quanto nas sessões anteriores, tem acompanhado a disparada do dólar no exterior, onde seu índice contra uma cesta de rivais fortes =USD tocou máxima desde janeiro de 2017 nesta manhã.O dólar também ganhava amplo terreno contra divisas emergentes ou sensíveis às commodities, como rand sul-africano ZAR= e peso mexicano MXN=."A queda do real nos últimos dias não é divertida, mas está em consonância com o restante dos mercados emergentes", disse em postagem no Twitter Robin Brooks, economista-chefe do Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês). "O Brasil não é mais um estranho no ninho", acrescentou, lembrando a tendência de descolamento do real em relação ao seus pares que foi observada durante a pandemia de Covid-19, quando não conseguiu acompanhar a recuperação de várias outras divisas latino-americanas.
Por trás do desempenho fraco de ativos arriscados de todo o mundo está a perspectiva de um aperto monetário mais agressivo nos Estados Unidos, que aponta retornos mais interessantes na renda fixa norte-americana à frente, o que tende a impulsionar o apelo do dólar. Várias autoridades do Federal Reserve, banco central dos EUA, incluindo o chair Jerome Powell, já indicaram que subirão os juros em 0,5 ponto percentual em seu encontro de 3 e 4 de maio. Também tem afetado o apetite por risco o temor de desaceleração econômica na China, cujo centro financeiro de Xangai está sob um rígido lockdown há cerca de um mês, à medida que o país enfrenta novos surtos de Covid-19.Enquanto isso, no Brasil, investidores digeriam a notícia de que o IPCA-15, prévia da inflação brasileira, teve neste mês alta de 1,73%, contra 0,95% em março, maior patamar para abril desde 1995 (1,95%). Apesar da forte aceleração, a leitura ficou abaixo da expectativa em pesquisa da Reuters, de taxa de 1,85%.

Calendário Econômico da Semana
27042022 (13)

27042022 (14)

Análise Técnica - Gráfico Diário
Dólar x Real: +0,48%
Dólar caminha para 4ª alta seguida realizando um pullback até o momento na resistência R3 na taxa spot de R$5,0348. Essa taxa consolida tecnicamente a reversão no dólar para compra forte no gráfico diário através de uma valorização na divisa norte-americana que contabiliza + 9,00% em apenas 4 dias seguidos.

27042022 (15)27042022 (16)

Suporte 3 Suporte 2 Suporte 1 Pontos de Pivô Resistência 1 Resistência 2 Resistência 3
4,7227 4,7806 4,8164 4,8743 4,9320 4,9680 5,0259



Análise Técnica - Gráfico Diário
Dólar INDEX: +0,74% (comportamento do dólar ante as principais moedas no exterior)
As moedas de mercados emergentes ficavam sob pressão nesta quarta-feira, depois que o dólar atingiu uma máxima em cinco anos no exterior antes de um esperado aumento de juros pelo banco central dos Estados Unidos, o Federal Reserve, na semana que vem.

Os temores de uma desaceleração na China devido aos lockdowns prolongados de combate à Covid-10 também pesavam nos mercados latino-americanos, que dependem fortemente do país asiático, grande comprador de suas matérias-primas, metais industriais e petróleo.

Nesta quarta-feira, o índice do dólar que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas-- subia 0,80%, a 103,120, rondando os maiores patamares em cinco anos.
Enquanto isso, o índice da MSCI para moedas latino-americanas caía 0,4%.

O real e o peso chileno chegaram a mostrar alguma resiliência nesta quarta-feira, acompanhado, respectivamente, expectativas de aperto monetário do Brasil e uma alta nos preços do cobre. Depois, no entanto, as moedas perderam fôlego, e caíam 0,6% e 0,4% cada.

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Observem nossos indicadores técnicos assim como os principais pontos de suporte e resistência:

Suporte 3 Suporte 2 Suporte 1 Pontos de Pivô Resistência 1 Resistência 2 Resistência 3
101,21 101,53 101,73 102,06 102,39 102,59 102,91

 

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Fonte: Reuters e Investing.com