Down Jones -2,57% S&P -1,99% NASDAQ -1,87% Petróleo (WTI)  -11,34%
DAX -3,58% FTSE 100 -3,33% EURO STOXX 50 -4,30% Petróleo (Brent) -10,17%
NIKKEI  -2,53% SHANGHAI -0,56% IBOVESPA -3,75% Ouro  +0,71%

Visão de Mercado

Bolsas Americanas
Os futuros da Dow caem mais de 700 pontos devido aos temores de uma nova variante do Covid encontrada na África do Sul

Os futuros para o Dow Jones Industrial caíram 756 pontos, ou 2,11%. Os futuros do S&P 500 perderam 1,6% e os do Nasdaq 100 caíram 0,9%.
Sexta-feira é um dia de negociação reduzido devido ao feriado de Ação de Graças, com os mercados dos EUA fechando às 13h00 ET.

A queda ocorreu depois que funcionários da OMS alertaram na quinta-feira sobre uma nova variante do Covid-19 que foi detectada na África do Sul . A nova variante contém mais mutações na proteína spike, o componente do vírus que se liga às células, do que a variante Delta, altamente contagiosa. Por causa dessas mutações, os cientistas temem que isso possa ter aumentado a resistência às vacinas, embora a OMS diga que são necessárias mais investigações.

BOVESPA
Índice afunda em sessão de aversão global com Covid-19

O Ibovespa afundava nesta sexta-feira, acompanhando clima de aversão global após a descoberta de uma variante possivelmente resistente a vacinas, e em meio ao recrudescimento da pandemia, especialmente na Europa.
Às 10:52, o Ibovespa caía 2,78%, a 102.869,83 pontos. O volume financeiro era de 3,6 bilhões de reais.
As empresas ligadas ao turismo e viagens Gol, CVC e Azul eram as maiores quedas em percentual do índice, enquanto em pontos, a Vale dava a maior contribuição negativa.
Pouco se sabe sobre a variante, detectada primeiramente na África do Sul, e depois em Botswana e Hong Kong, mas cientistas dizem que ela tem uma combinação atípica de mutações, e pode ser capaz de evitar respostas imunológicas e ser mais transmissível.

O enviado especial da Organização Mundial da Saúde (OMS) para o combate à Covid-19, David Nabarro, disse que é apropriado estar preocupado com a disseminação da nova variante do coronavírus identificada na África do Sul.
Os futuros de ações norte-americanos cediam antes da abertura, enquanto o mercado acionário europeu caminhava para a pior sessão em mais de um ano.

Há pouco, a Anvisa recomendou restrição para voos e viajantes de África do Sul, Botswana, Eswatini, Lesoto, Namíbia e Zimbábue.
No cenário doméstico, fora o noticiário da Covid-19, investidores seguem atentos a qualquer novidade sobre a PEC dos Precatórios, que deve ser votada em comissão no Senado na semana que vem.

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Rentabilidade dos Treasures longos:

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Os rendimentos do Tesouro dos EUA caíram drasticamente na manhã de sexta-feira, em meio a preocupações em torno de uma nova variante do coronavírus encontrada na África do Sul.

O rendimento da nota do Tesouro de 10 anos de referência caiu mais de 10 pontos base para 1,538% às 8h40, horário do leste dos EUA . O rendimento dos títulos do Tesouro de 30 anos caiu 7 pontos base para 1,9%. Os rendimentos se movem inversamente aos preços e 1 ponto base é igual a 0,01%.

Radar de Mercado:

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O dólar chegou a saltar mais de 1% frente ao real na manhã desta sexta-feira, acompanhando movimento internacional de aversão a risco em meio ao pânico de investidores com a descoberta de uma nova variante do coronavírus possivelmente resistente a vacinas.

Às 9:57, o dólar avançava 0,82%, a 5,6111 reais na venda. Na máxima do dia, a divisa chegou a saltar 1,38%, a 5,6424 reais. Na B3, o contrato mais negociado de dólar futuro subia 0,83%, a 5,617 reais.

ESPECIAL – COVID NA EUROPA
Vice-presidente do BCE vê impacto menor de nova variante do coronavírus e salto de casos.

A economia da zona do euro enfrenta riscos de uma nova variante do coronavírus e do aumento de casos, mas seu impacto deve ser menor do que no passado graças às vacinas, disse o vice-presidente do Banco Central Europeu, Luis de Guindos, nesta sexta-feira.
"Temos um fator diferenciador, que é a vacinação", disse de Guindos em evento na Espanha.
"Portanto, acho que o efeito sobre a economia será mais limitado, estou relativamente otimista."

Bélgica confirma o caso de uma nova variante de Covid com grande mutação.

A Bélgica confirmou um caso da nova variante fortemente mutada do vírus que causa a Covid-19, de acordo com um dos principais virologistas do país.

Marc Van Ranst, que trabalha com o Rega Institute for Medical Research, disse que uma amostra foi confirmada como a nova variante B.1.1.529 em um viajante que voltou do Egito em 11 de novembro. O paciente apresentou os primeiros sintomas em 22 de novembro.

A Bélgica é o lar da capital da União Europeia em Bruxelas.

A variante foi detectada pela primeira vez em um pequeno número de amostras na África do Sul, de acordo com a Organização Mundial de Saúde. Também houve relatos na manhã de sexta-feira de casos encontrados em Israel e Hong Kong.

A variante B.1.1.529 contém 30 mutações na proteína spike que permite que o vírus entre no corpo, disse o cientista Tulio de Oliveira na quinta-feira durante uma coletiva realizada pelo Departamento de Saúde da África do Sul. A nova cepa tem cerca de 50 mutações no total, incluindo 10 na parte do vírus que primeiro entra em contato com as células.

As autoridades de saúde alertam que muitas dessas mutações podem levar ao aumento da resistência dos anticorpos, limitando a eficácia das vacinas Covid. A Organização Mundial da Saúde convocou uma reunião na sexta-feira para determinar como a terapêutica e as imunizações da Covid podem ser afetadas pela nova variante.

A variante emergente chega à Europa em meio a um surto já devastador de Covid relacionado à cepa delta. A Europa registrou mais de 2,4 milhões de novos casos de Covid na semana encerrada em 21 de novembro, um aumento de 11% em relação aos sete dias anteriores, de acordo com a atualização epidemiológica mais recente da OMS.

A Europa representou 67% de todos os casos da Covid relatados globalmente durante esse período, mediu a OMS.

O braço executivo da União Europeia recomendou na sexta-feira que todos os 27 estados membros suspendam as viagens do sul da África. O Reino Unido já suspendeu voos de seis países da região, com a França e a Itália impondo suas próprias proibições temporárias de viagens ao sul da África.

Hospitais lotados levam Força Aérea alemã a transferir pacientes de Covid
A Alemanha preparou sua Força Aérea para transferir pacientes de Covid-19 de hospitais sobrecarregados do sul agora que os casos nacionais dispararam e uma nova variante detectada na África do Sul causou alarme generalizado.
A Alemanha registrou uma queda na taxa de infecção de coronavírus ao longo do verão, mas os casos aumentaram acentuadamente nas últimas semanas e as novas infecções diárias atingiram um recorde superior a 76 mil nesta sexta-feira.
Na quinta-feira, a maior economia europeia cruzou a marca de 100 mil mortes relacionadas à Covid-19 em meio a alertas de hospitais, principalmente no sul e no leste, de que suas unidades de tratamento intensivo estão ficando lotadas.
Ainda nesta sexta-feira, a Força Aérea transportará pacientes de Covid-19 gravemente doentes da cidade de Memmingen, no sul, para Muenster, próxima de Osnabrueck, no norte, disse uma fonte de segurança à Reuters.
Será a primeira vez que a Força Aérea usa aviões adaptados para até seis leitos de UTI, rotulados como "unidades de tratamento intensivo voadoras", para transferir pacientes de Covid-19 dentro do país.
A detecção da nova variante na África do Sul aumentou os receios com os números de infecções crescentes. O ministro da Saúde interino, Jens Spahn, disse que o governo declarará o país africano uma "área de variante do vírus" também nesta sexta-feira.

A decisão, que entrará em vigor a partir da noite desta sexta-feira, significa que as empresas aéreas só poderão transportar alemães da África do Sul de volta para casa, tuitou Spahn, e todos terão que ficar em quarentena durante 14 dias.
Temores a respeito do impacto da nova variante causaram nervosismo nos mercados financeiros.
Annalena Baerbock, uma das líderes do partido Verdes e a próxima ministra das Relações Exteriores, disse à revista Spiegel que nem uma exigência de vacinação para toda a população, nem um novo lockdown pode ser descartado.

PETRÓLEO - Preços caem mais de 5% para mínima de 2 meses por preocupação com Covid.

Os preços do petróleo caíam mais de 5% nesta sexta-feira, atingindo uma mínima de dois meses, com uma nova variante do Covid-19 assustando os investidores e aumentando as preocupações de que um superávit de oferta poderia aumentar no primeiro trimestre.
O petróleo caiu junto com os mercados de ações globais devido ao temor de que a variante pudesse prejudicar o crescimento econômico e a demanda de combustível.
A Grã-Bretanha e os países europeus restringiram as viagens do sul da África, onde a variante foi detectada.

O petróleo Brent caía mais de 5%, para 77,93 o barril, por volta das 11h (horário de Brasília).

O petróleo nos EUA também tinha queda de mais de 5%, para cerca de 74 dólares o barril, após o feriado de Ação de Graças de quinta-feira nos Estados Unidos.

Ambos os contratos caminham para sua quinta semana de perdas.
Os investidores também estavam observando a resposta da China à liberação dos EUA de milhões de barris de petróleo de reservas estratégicas em coordenação com outras grandes nações consumidoras, parte de sua tentativa de esfriar os preços.

MERCADO CAMBIAL GLOBAL
Iene e franco suíço avançam após temor sobre nova variante abalar mercados globais.

O noticiário em torno de uma nova variante do coronavírus possivelmente resistente às vacinas atualmente disponíveis levava investidores para a segurança do iene japonês e do franco suíço nesta sexta-feira.
Os ganhos do iene e do franco ocorriam às custas do dólar australiano e da coroa norueguesa, sensíveis ao crescimento, embora os volumes reduzidos, um dia após o feriado de Ação de Graças nos EUA, tornassem as movimentações nos mercados mais voláteis.

Pouco se sabe sobre a nova variante da Covid-19, detectada na África do Sul, Botswana e Hong Kong. Mas cientistas reconhecem que tem uma combinação incomum de mutações que pode torná-la capaz de resistir a respostas imunológicas e mais transmissível.

A notícia fez com que o rand sul-africano caísse mais de 2% em relação ao dólar, para seu valor mais baixo desde novembro passado embora mais tarde tenha reduzido essas perdas.
Um dos principais ganhos era do iene, que se recuperava de mínimas em cinco anos atingidas nesta semana contra o dólar. A moeda japonesa saltava mais de 1%, para uma máxima da sessão de 113,6. A moeda apresentava seu melhor desempenho diário desde março de 2020.

O euro, enquanto isso, subia 0,7%, para uma máxima da sessão de 1,129 dólar, embora a moeda caísse para perto de mínimas em seis anos e meio contra o franco suíço, a 1,044 francos por euro.
"Esta é uma clássica fuga para a segurança direcionada ao iene e ao franco suíço devido à nova cepa do vírus, com a baixa liquidez também sendo um fator que pode acelerar o desmonte de posições vendidas em títulos", disse Kenneth Broux, estrategista do Société Générale, em Londres.

Peso mexicano cai a nível mais fraco em 14 meses com temores por nova variante do coronavírus.

O peso mexicano se depreciava nesta sexta-feira pela sétima sessão seguida, pressionado por uma onda de aversão aos ativos de risco devido a preocupações que uma nova variante do coronavírus possa frear a recuperação da economia global. A moeda MXN= era cotada a 21,8230 por dólar, queda de 1,23% frente aos 21,5575 do preço de referência da Reuters na quinta-feira.

Mais cedo, nas operações internacionais, o peso chegou a cair para 22,1510 por dólar, nível mais fraco desde 30 de setembro de 2020.O peso acumula perdas no ano de quase 10% e registrava a pior semana desde a que foi finalizada em 25 de setembro do ano passado.

A nova variante identificada na África do Sul fez com que União Europeia, Reino Unido e Índia anunciassem controles de fronteira mais rigorosos, e cientistas buscam determinar se a mutação é resistente às vacinas atuais.

Brasil
IPCA-15 sobe 1,17% e tem maior alta para novembro em quase 2 décadas

A prévia da inflação brasileira atingiu em novembro a máxima para o mês em quase duas décadas diante do peso da gasolina, em resultado acima do esperado que intensifica o cenário de preocupação com a alta dos preços e de adversidade para a política monetária.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) teve alta de 1,17% em novembro, depois de subir 1,20% em outubro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira.
O resultado marca a taxa mais elevada para um mês de novembro desde 2002, quando o índice avançou 2,08%.Nos 12 meses até novembro, o IPCA-15 acumulou alta de 10,73% e permanece bem acima do teto da meta oficial --3,75%, com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos, medida pelo IPCA. Nessa base de comparação, esse é o resultado mais alto para o índice desde que chegou a 10,84% em fevereiro de 2016.As expectativas em pesquisa da Reuters junto a economistas eram de altas respectivamente de 1,10% e 10,65% do IPCA-15 na base mensal e em 12 meses.

O quadro é desafiador, em meio à alta de commodities, problemas na cadeia de oferta global e desavalorização da taxa de câmbio.
A forte pressão inflacionária no Brasil já levou o Banco Central a intensificar o ritmo de aperto monetário no mês passado ao elevar a taxa básica de juros em 1,5 ponto percentual, a 7,75%.
O Comitê de Política Monetária do BC volta a se reunir para discutir a condução da política monetária no início de dezembro, já tendo indicado novo aumento da mesma magnitude.

GASOLINA

Os dados do IBGE mostraram que em novembro mais uma vez o maior vilão para o peso do consumidor foi a gasolina, cujo preço disparou 6,62%. No ano, o combustível acumula variação de 44,83% e, em 12 meses, de 48,00%.
Isso levou Transportes a registrar de longe a maior alta entre os grupos, de 2,89%, sob o peso ainda da alta de 16,23% do transporte por aplicativo.
Por outro lado, as passagens aéreas apresentaram queda de 6,34% nos preços, após altas consecutivas em setembro (28,76%) e em outubro (34,35%).
Todos os outros oito grupos pesquisados pelo IBGE também mostraram avanço dos preços em novembro. Os custos de Habitação subiram 1,06%, com o 18º mês seguido de avanço do gás de botijão, de 4,34%.
Já a alta da energia elétrica desacelerou a 0,93%, de 3,91% em outubro. Desde setembro está em vigor a bandeira tarifária Escassez Hídrica.
O avanço dos preços de alimentação e bebidas também desacelerou, a 0,40% em novembro de 1,38% em outubro, devido a altas menos intensas nos preços do tomate (14,02%), do frango em pedaços (3,07%) e do queijo (2,88%).
Ainda houve queda de preços nas carnes (-1,15%), no leite longa vida (-3,97%) e nas frutas (-1,92%).

Brasil - Estamos perto de ver o topo da inflação, diz Campos Neto

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou nesta sexta-feira que o pico da inflação está próximo, após o BC ter errado em seus prognósticos de que isso aconteceria em setembro, pontuando que haverá melhora a partir do ano que vem.
Ao participar de evento virtual com empresas do mercado imobiliário promovido pelo Secovi-SP, ele afirmou que o BC imaginava "em algum momento" que o auge da inflação ocorreria em setembro, mas isso não ocorreu em função dos "choques de energia (que) vieram de forma consecutiva, surpreendendo a todos" e do aumento da gasolina subindo na bomba puxado pelo etanol. "A gente acabou tendo elemento de energia ... surpreendendo mais e espalhando mais nas cadeias", disse. "A gente acha que a gente está perto, olhando 12 meses, de ver o topo (da inflação) e a gente entende que a partir do ano que vem a gente vai ver uma melhora", complementou.
Durante sua participação, Campos Neto também indicou que o BC deve piorar sua projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2022, mas não na magnitude apontada pelo mercado em suas últimas estimativas.
A última conta do BC, de alta de 2,1%, será provavelmente revista para baixo, disse, "mas não tão baixo" como a mediana em expectativas de agentes do mercado.
No último boletim Focus, a perspectiva do mercado era de crescimento de apenas 0,7% para a economia brasileira no ano que vem.

Congresso adia para 2ª votação de projeto de resolução sobre emendas de relator.
O presidente do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), adiou para a segunda-feira a votação por deputados e senadores de um projeto de resolução que trata das emendas de relator ao Orçamento da União.De acordo com a Agência Senado, a decisão de Pacheco foi comunicada na noite de quinta-feira. Inicialmente, a votação do projeto de resolução estava prevista para esta sexta.
Na quinta, Pacheco disse em nota que a proposta de resolução, de autoria das Mesas-Diretoras da Câmara dos Deputados e do Senado, busca alterar normas regimentais "para ampliar a publicidade e a transparência da sistemática de apresentação, aprovação e execução das emendas de relator-geral para as próximas Leis Orçamentárias Anuais".
O Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu o pagamento das emendas de relator ao Orçamento neste mês, quando a Câmara discutia a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) dos Precatórios, prioritária para o governo do presidente Jair Bolsonaro.
Parlamentares e partidos contrários à proposta recorreram ao STF argumentando que esse instrumento de distribuição de recursos, também chamado de "orçamento secreto" diante da dificuldade de rastrear os beneficiários dos repasses, estaria sendo utilizado como moeda de troca para a aprovação da PEC.

Gatilhos do dólar – Comentários

Nova variante de Covid-19 afeta apetite por risco e ativos têm queda.
As ações de mercados emergentes caíram para mínimas de sete semanas nesta sexta-feira, com várias bolsas perdendo bem mais de 2%, enquanto as moedas também recuavam diante das preocupações com uma nova variante do coronavírus possivelmente mais perigosa.

O índice da MSCI de ações emergentes .MSCIEF tinha queda de 2,2%. Todos os principais índices estavam firmemente no vermelho, com as ações indianas terminando em queda de quase 3%, enquanto as polonesas .WIG e as brasileiras .BVSP também afundavam.
A variante que cientistas dizem que pode ser resistente a vacinas e mais transmissível foi detectada em Botswana, Hong Kong e África do Sul. Vários países da Europa e Ásia endureceram as restrições de viagens, enquanto o Reino Unido proibiu voos da África do Sul e de alguns países vizinhos.
O rand da África do Sul , que chegou a perder 2,3% durante a sessão para atingir mínimas em mais de um ano, era cotado a 16,21 contra o dólar. O rand está a caminho de marcar a terceira semana seguida no vermelho.
A lira turca TRY= chegou a perder quase 4% durante a sessão, antes de reduzir as perdas. A moeda deve encerrar a semana com queda de cerca de 9%. O banco central do país disse que está comprometido com cortes de juros, mesmo depois de a redução mais recente ter levado a lira para mínimas recordes.
A queda de mais de 3% nos preços do cobre levou o peso do Chile CLP=, maior exportador do metal, a perder 1%. Outras moedas latino-americanas perdiam entre 0,1% e 0,7%, com o peso mexicano ultrapassando sua mínima desde ano para chegar aos níveis de setembro de 2020.

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Por Guacyro Filho

Especial Novo Marco Legal do Câmbio – Parte 4

Dando continuidade a série de 6 conteúdos comentando sobre alguns fatos referente ao Marco Legal do Câmbio em votação no Senado, segue abaixo outras 3 frentes abordadas na PL( Pagamentos em moeda estrangeira, dinheiro de exportação e ordens de pagamentos em Reais)
Caso o Projeto de Lei seja aprovado sem alterações em seu texto atual, seguirá para sanção presidencial. O Projeto de Lei que dispõe sobre o mercado de câmbio brasileiro, capitais brasileiros no exterior e capitais estrangeiros no País, além da prestação de informações ao Banco Central do Brasil.

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Calendário Econômico da semana
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Análise Técnica - Gráfico Diário
Dólar x Real: +0,35%

O mercado cambial no Brasil vem trabalhando vendido porém com muitos testes de topos e fundos descendentes de forma que esse movimento provoca muita volatilidade.
O baixo volume financeiro devido ao mercado norte americano ter funcionado apenas até às 13:00hs (fuso horário norte americano) tem pesado por conta da aversão ao risco devido a nova mutação da variante COVID-19.
Tecnicamente o candle no intraday de hoje vai configurando um enorme “pavil de alta” demonstrando pouca força compradora até o momento da edição desse conteúdo o que justifica até o momento os topos e fundos descendentes.

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Suporte 3 Suporte 2 Suporte 1 Pontos de Pivô Resistência 1 Resistência 2 Resistência 3
5,5199 5,5394 5,5515 5,5711 5,5907 5,6028 5,6223

 

Análise Técnica - Gráfico Diário

Dólar INDEX: -0,73% (comportamento do dólar ante as principais moedas no exterior)

O índice do dólar corrige no pregão de hoje apesar da aversão a risco global.

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Observem nossos indicadores técnicos assim como os principais pontos de suporte e resistência:

Suporte 3 Suporte 2 Suporte 1 Pontos de Pivô Resistência 1 Resistência 2 Resistência 3
96,58 96,65 96,69 96,75 96,81 96,85 96,92

 

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Fonte: Reuters e Investing.com