Down Jones +0,70% S&P +0,28% NASDAQ -0,03% Petróleo (WTI)  +1,04%
DAX +0,12% FTSE 100 +0,37% EURO STOXX 50 -0,04% Petróleo (Brent) +0,66%
NIKKEI +0,66% SHANGHAI +1,15% IBOVESPA -0,53% Ouro  +0,08%

Visão de Mercado

O índice S&P 500 atingiu um pico histórico nesta sexta-feira, impulsionado por ganhos nas ações da Nike e no setor bancário, enquanto dados de inflação norte-americanos mais fracos do que o esperado aliviaram preocupações sobre uma redução repentina no estímulo do Federal Reserve.
A Nike disparava 14,6%, chegando a atingir uma máxima recorde depois que a fabricante de tênis previu vendas acima das estimativas de Wall Street para o ano fiscal, ajudando o índice Dow Jones.
Enquanto isso, a inflação tem dominado o radar dos investidores. Dados desta manhã sobre o índice de preços PCE mostraram que o núcleo da inflação subiu menos do que o esperado em maio. O núcleo do PCE avançou 3,4% no mês passado em relação ao mesmo período do ano anterior, ficando acima da meta flexível de 2% do banco central dos EUA.

Rentabilidade dos Treasures longos nessa tarde:

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O rendimento de 10 anos do Tesouro dos EUA subiu ligeiramente mais alto na sexta-feira, após um salto em um indicador de dados chave da inflação.
O rendimento da nota do tesouro de 10 anos de referência aumentou 2,3 pontos base para 1,51% às 10h30 ET. O rendimento dos títulos do tesouro de 30 anos aumentou 3,8 pontos base para 2,132%. Os rendimentos se movem inversamente aos preços e 1 ponto base é igual a 0,01%.

Radar de Mercado:

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O dólar compra até o momento após uma semana de fortes vendas, o movimento é observado como “normal” perante ao todo que envolveu a forte tendencia de queda como movimento principal na paridade USD X BRL.

EUA

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Os gastos do consumidor nos Estados Unidos ficaram inalterados em maio com a escassez pesando sobre a compra de veículos, mas as restrições de oferta e o aumento da demanda por serviços ajudaram a impulsionar a inflação, com a principal medida de inflação do Federal Reserve (Fed) registrando seu maior aumento anual desde 1992.
O Departamento do Comércio informou nesta sexta-feira que a leitura inalterada nos gastos do consumidor, que responde por mais de dois terços da atividade econômica dos EUA, seguiu um dado revisado para cima em abril, de alta de 0,9%, ante 0,5% informado anteriormente. Economistas consultados pela Reuters projetavam um avanço de 0,4% em maio.
Os veículos e alguns eletrodomésticos estão escassos devido aos gargalos de abastecimento decorrentes da pandemia de Covid-19. A escassez mundial de semicondutores está prejudicando a produção de veículos motorizados. Os gastos também estão começando a voltar para os serviços, que respondem por dois terços dos gastos dos consumidores, pesando sobre os bens. O ritmo ainda não é suficiente para compensar o impacto sobre os gastos do consumidor com bens de consumo.
O índice de inflação PCE excluindo os componentes voláteis de alimentos e energia, subiu 0,5% em maio após avançar 0,7% em abril. Nos 12 meses até maio, o chamado núcleo do PCE avançou 3,4%, a maior alta desde abril de 1992. O índice de preços PCE subiu 3,1% ante o ano anterior em abril. O núcleo do PCE é a medida de inflação preferida para a meta flexível de 2% do Fed.
A inflação em comparação com o ano anterior também está acelerando com a saída de dados do ano passado do cálculo. Embora os chamados efeitos de base de comparação devam ter atingido seu pico em maio, a inflação provavelmente permanecerá alta no curto prazo devido às restrições de oferta e à escassez de mão de obra, que estão estimulando o aumento dos salários.
O chair do Fed, Jerome Powell, reconheceu nesta semana que "a inflação aumentou notavelmente nos últimos meses", mas disse aos parlamentares que o banco central dos EUA "não aumentará as taxas de juros preventivamente porque tememos um possível início da inflação". Powell afirmou repetidamente que o aumento da inflação é transitório, uma visão compartilhada pela secretária do Tesouro, Janet Yellen.
Parte da queda nos gastos do consumidor refletiu o início da redução dos estímulos do governo. A renda pessoal caiu 2,0% no mês passado, após recuar 13,1% em abril. Mas os salários aumentaram 0,8% em maio após avançar 1,0% em abril.
Quando ajustados pela inflação, os gastos do consumidor caíram 0,4% no mês passado, após alta de 0,3% em abril. Apesar da queda em maio nos chamados gastos reais do consumidor, o consumo está acima do ritmo do primeiro trimestre.
A maioria dos economistas espera um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois dígitos neste trimestre, o que direcionaria a economia a um crescimento de pelo menos 7%. Esse seria o crescimento mais forte desde 1984. A economia contraiu 3,5% em 2020, seu pior desempenho em 74 anos.

Brasil

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O Conselho Monetário Nacional (CMN) fixou nesta quinta-feira a meta de inflação medida pelo IPCA para 2024 em 3,00%, com margem de tolerância de 1,50 ponto percentual, para mais ou para menos.
O CMN confirmou ainda as metas de 3,75% para 2021, 3,50% para 2022 e 3,25% para 2023.
O CMN é um órgão colegiado presidido pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, e composto pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos, e pelo secretário Especial de Fazenda do Ministério da Economia, Bruno Funchal.
"O CMN avalia que a fixação da meta de inflação em 2024 em 3,00% reduz incertezas e aumenta a capacidade de planejamento das famílias, das empresas e do governo", disse nota à imprensa enviada pelo Ministério da Economia. "A redução em 0,25 ponto percentual na comparação com a meta de 2023 é coerente com a elevada credibilidade da política monetária."
Segundo o texto, a expectativa de inflação futura, projetada no Boletim Focus, mostrou-se ancorada à trajetória de reduções da meta anteriores, e a variância das expectativas de inflação tem caído substancialmente com as reduções da meta.
"Tais evidências revelam que a política monetária e as metas são críveis, o que elimina os possíveis custos de redução de seus percentuais."
Na nota, o Ministério da Economia avaliou que o processo de consolidação fiscal da economia cria um ambiente favorável para uma redução estrutural da inflação e dos juros de equilíbrio.
Para a pasta, medidas como o teto de gastos e a reforma da Previdência produziram expectativas de uma redução na trajetória de gastos, enquanto a PEC Emergencial, que estabeleceu gatilhos para ajuste de gastos da União, Estados e municípios, se somou à aprovação de outras leis complementares que reforçam o equilíbrio fiscal dos entes federativos.
"Mesmo diante de choques adversos, o compromisso do governo com o equilíbrio fiscal intertemporal, refletido na manutenção do teto, mantém o ambiente favorável à estabilidade macroeconômica", disse a Economia no texto enviado à imprensa.
O ministério considerou na nota que a inflação traz custos substanciais para a sociedade, reduzindo os rendimentos reais de capital e trabalho, e, portanto, desestimula a atividade produtiva. Além disso, cria um ambiente de ineficiência alocativa, uma vez que altera os preços relativos de forma não estrutural.
"A redução da meta produz, portanto, um ambiente estável e previsível, estimulando o investimento e a produção e elevando o bem-estar da sociedade brasileira", finalizou a pasta.

Gatilhos do dólar – Comentários

Analisando o dólar Futuro...

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Após 4 dias de fortes quedas, o dólar americano cedeu uma precificação que o posicionava em R$5,09 para os atuais R$4,90 no fechamento de ontem.

No ponto “A” demarcamos nosso estudo monitorando volume utilizando o MACD HISTOGRAMA que permite a análise de posições compradass e vendidas no dólar, observem que nesse período analisado ocorreu uma maioria esmagadora de posições “vendidas em dólar” com o MACD apontando volumes negativos, ou seja, abaixo de zero.

Na sessão de hoje observamos no ponto “A” a inversão desse volume para o campo positivo, porém tenham calma, pois o movimento é tímido, de curtíssimo prazo e perfeitamente compreensível após semanas onde o Urso da venda maltratou o touro que simboliza a alta de forma que nesse caso trata-se apenas de uma briga saudável entre oferta e demanda.

No ponto “B” demarcamos as médias móveis de 21 períodos ( curta ) e média móvel de período mais longo, (72) para demonstramos pontos possíveis de ajuste e cumulação na resistência no dólar para o dia de hoje, a taxas são R$4,9291 e R$4,9619 respectivamente.

Análise Técnica - Gráfico Diário
Dólar x Real: +0,32%

A alta de +0,32% já explicada na publicação acima afasta, pelo menos por hoje, as pretensões do dólar fechar o Gap e testar o suporte de R$4,86 no spot.
O baixo volume financeiro do dia e a agenda econômica sem catalisadores deixa a paridade USD X BRL sem força para que se movimente com maior convicção.

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Suporte 3 Suporte 2 Suporte 1 Pontos de Pivô Resistência 1 Resistência 2 Resistência 3
4,8535 4,8819 4,8994 4,9278 4,9562 4,9737 5,0021

 

Análise Técnica - Gráfico Diário

Dólar INDEX: +0,01% (comportamento do dólar ante as principais moedas no exterior)

Caso o cenário permaneça calmo o apetite a risco promeverá um teste no índice global do dólar em 91,48 pontos assim como ele já “ensaiou” hoje, faltou volume financeiro para a confirmação do movimento.

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Observem nossos indicadores técnicos assim como os principais pontos de suporte e resistência:

Suporte 3 Suporte 2 Suporte 1 Pontos de Pivô Resistência 1 Resistência 2 Resistência 3
91,48 91,61 91,68 91,78 91,88 91,95 92,05

 

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Fonte: Reuters e Investing.com