Down Jones +0,78% S&P +0,48% NASDAQ +0,39% Petróleo (WTI)  +2,78%
DAX +1,18% FTSE 100 +1,23% EURO STOXX 50 +1,37% Petróleo (Brent) +2,45%
NIKKEI  +2,08% SHANGHAI +0,88% IBOVESPA +0,48% Ouro  -0,47%

Visão de Mercado

Bolsas Mundiais
Wall St abre em alta com Nike e Micron liderando ganhos.

Os principais índices de Wall Street abriram em alta nesta terça-feira, após onda de vendas na sessão anterior, à medida que fortes resultados trimestrais da Nike e previsão otimista da fabricante de chips Micron ajudavam a elevar os ânimos.
O Dow Jones Industrial Average subia 0,39%, a 35.069,50 pontos, logo após a abertura. O S&P 500 avançava 0,59%, a 4,594.96 pontos, enquanto o Nasdaq saltava 1,06%, para 15,140.43 pontos.

Índice sobe em recuperação parcial após tombo; Embraer dispara

O principal índice acionário da bolsa brasileira subia nesta terça-feira, com os ativos de riscos globais se recuperando parcialmente da liquidação do dia anterior, quando o temor com a Ômicron derrubou índices em todo o mundo.
Às 11h05, o Ibovespa subia 0,3%, a 105.299,91 pontos. O volume financeiro era de 3,4 bilhões de reais. Vale era a principal contribuição positiva para o índice, enquanto a B3 estava na ponta oposta.
Depois de duas sessões de queda, o Ibovespa volta a subir nesta terça-feira, embora já tenha reduzido alta mais firme da abertura, impulsionado pelas ações de commodities e pela Embraer. A fabricante de aeronaves tem alta percentual de dois dígitos após a anunciar fusão de sua subsidiária de aeronaves elétricas, Eve, com uma empresa de cheque em branco (SPAC) dos Estados Unidos.


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Rentabilidade dos Treasures longos:

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Os rendimentos do Tesouro dos EUA subiram na terça-feira em meio a uma preocupação cada vez maior em torno dos bloqueios de omicron e um golpe na conta de gastos do governo do presidente Joe Biden, que afetou algumas previsões de crescimento econômico dos EUA.

O rendimento da nota do Tesouro de 10 anos de referência subiu 3,4 pontos base para 1,453% por volta das 7h45 ET. O rendimento dos títulos do Tesouro de 30 anos subiu 3,2 pontos base para 1,88%. Os rendimentos se movem inversamente aos preços e 1 ponto base é igual a 0,01%.

Radar de Mercado:
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EUA - Déficit em conta corrente dos EUA salta para máxima em 15 anos no 3° tri

O déficit em conta corrente dos Estados Unidos atingiu uma máxima em 15 anos no terceiro trimestre, em meio a aumento recorde nas importações à medida que as empresas corriam para repor estoques vazios.
O Departamento do Comércio norte-americano disse nesta terça-feira que o déficit em conta corrente, que mede o fluxo de mercadorias, serviços e investimentos para dentro e fora do país, acelerou 8,3%, para 214,8 bilhões de dólares, no terceiro trimestre.
Esse foi o maior déficit desde o terceiro trimestre de 2006.
Os dados do segundo trimestre foram revisados para mostrar rombo de 198,3 bilhões de dólares, em vez dos 190,3 bilhões divulgados anteriormente. Economistas consultados pela Reuters previam saldo negativo de 205,0 bilhões no último trimestre.

Moody’s diz que os mercados emergentes enfrentam uma difícil recuperação econômica, mas a Ásia pode se sair melhor do que outras regiões.
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Os mercados emergentes enfrentarão desafios na gestão de sua recuperação econômica - mas a Ásia provavelmente se sairá melhor do que outras regiões, de acordo com o Moody’s Investor Service.
“A pandemia foi mais dura nos mercados emergentes da Ásia do que nas economias avançadas ... a recessão foi mais dura nos mercados emergentes do que nas economias avançadas”, disse Atsi Sheth, diretor-gerente de serviços de crédito e pesquisa da Moody’s, ao “Streets Signs Asia” na segunda-feira.

Com as taxas de vacinação ainda atrasadas e a variante Ômicron Covid-19 começando a se espalhar globalmente, a demanda ainda não voltou aos níveis pré-pandêmicos para muitos mercados emergentes, acrescentou ela. O aperto da política monetária global também está prejudicando a demanda, observou Sheth.

Na semana passada, o Federal Reserve disse que encerrará sua política monetária moderada e reduzirá agressivamente a compra de títulos. Ele também prevê três aumentos de juros no próximo ano para combater o aumento da inflação. Além disso, o Banco da Inglaterra aumentou na quinta-feira as taxas de juros pela primeira vez desde o início da pandemia, aumentando sua principal taxa de juros para 0,25%, de seu mínimo histórico de 0,1%.

“Então, sim, administrar a recuperação será muito difícil para os mercados emergentes, mas haverá muitas variações”, observou ela. “Por exemplo, na Ásia, você está realmente vendo a região se saindo relativamente melhor do que algumas outras regiões.”

Embora o ímpeto da demanda continue forte na Ásia e algumas restrições do lado da oferta estejam diminuindo, há complicações que representam riscos, de acordo com Sheth.

Uma área de preocupação é a desaceleração da economia da China devido aos atuais problemas no setor imobiliário do país. Mas Sheth disse que as autoridades chinesas têm as ferramentas políticas necessárias para administrar a desaceleração de “forma comedida”.

“O que se supõe é que essa desaceleração não terá características de crise financeira”, acrescentou. “O que está acontecendo no setor imobiliário será cerceado e não levará ao contágio em todo o setor financeiro.”

A crise financeira entre as imobiliárias chinesas veio à tona nos últimos meses, à medida que o China Evergrande Group e outras incorporadoras - como a Kaisa e a Sinic Holdings - lutam para pagar suas dívidas .

Outro desafio para os países asiáticos seria a inflação, disse Sheth. Isso é especialmente verdadeiro para alguns bancos centrais, em termos de quanto eles podem apoiar a economia se a variante omicron ameaçar o crescimento.

“Essa inflação que estamos vendo em muitos mercados emergentes é principalmente impulsionada por alimentos devido à seca natural em alguns casos ou impulsionada por energia ... não é algo que a política monetária possa resolver”, disse Sheth.

Essa é a razão pela qual, ela acrescentou, os bancos centrais estão se tornando muito “dependentes dos dados da maneira como sinalizam seu próximo movimento político e da maneira como agem”.


Gatilhos do dólar – Comentários

Por Guacyro Filho

O dólar caía ante o real nesta terça-feira, após o Banco Central voltar a entrar em cena nos mercados com a realização neste pregão de leilão de moeda à vista, embora investidores não descartassem possibilidade de reversão no comportamento cambial durante a sessão em meio a riscos tanto internacionais quanto locais.

Na operação desta terça, a quinta do tipo nos últimos oito pregões, o BC vendeu o total da oferta de até 500 milhões de dólares. O leilão à vista teve a "intenção de prover liquidez ao mercado cambial brasileiro".

Entretanto, (o dólar) poderá retomar o viés de valorização ainda no decorrer do dia, pressionado pela forte demanda. Além de fatores sazonais locais que tradicionalmente elevam a busca pela moeda norte-americana como o pagamento de juros e dividendos por parte de empresas com a chegada do fim do ano, os últimos dias também têm contado com maior instabilidade nos mercados internacionais, em meio a receios sobre qual será o impacto econômico da variante Ômicron do coronavírus e sinalizações mais duras com a inflação de grandes bancos centrais.
Depois de o governo ter conseguido alterar a regra do teto de gastos importante âncora fiscal do país por meio da PEC dos Precatórios, abrindo espaço fiscal para financiamento do programa Auxílio Brasil, o Ministério da Economia fez pedido na semana passada para remanejar quase 2,9 bilhões de reais no Orçamento de 2022 com a finalidade de reajustar salários de algumas carreiras de servidores públicos.
Investidores devem ficar atentos à votação do relatório final do Orçamento pela Comissão Mista de Orçamento (CMO), que foi adiada na véspera
Além do leilão à vista de mais cedo, o BC também disponibilizará nesta sessão até 15 mil contratos de swap cambial tradicional para rolagem do vencimento de 1° de fevereiro de 2022.

Fatores de pressão de curto prazo:
• Nova onda pandêmica;
• Incerteza Fiscal(cenário Nacional);
• Ano eleitoral( cenário Nacional);
• Desmanche de operações overhedge.

Fatores de pressão no médio prazo:
• Inflação global de maior duração;
• Redução da recompra dos títulos;
• Elevação dos Juros pelo FED;
• Rejeição no Senado norte americano ao pacote de BIDEN.

Calendário Econômico da semana
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Análise Técnica - Gráfico Diário
Dólar x Real: -0,02%

Próximo do “zero a zero” na tarde dessa terça-feira o dólar mantém sua pressão fortemente “compradora” pelos motivos já explicados em nossos comentários acima no item “gatilhos do dólar”.
Partindo desse princípio onde temos um dólar comprador nossos pontos de resistência estão no ponto “B” cujo a taxa spot é R$5,8132 e o ponto “C” cujo a taxa spot é R$5,8764. A agressividade/velocidade desse movimento de alta pode provocar também um rompimento do canal de alta configurado em nosso gráfico intraday e nesse caso teremos outra resistência intermediária na taxa spot de R$5,7536 exatamente a máxima do dia até o momento.
A desvalorização da divisa brasileira para o dólar no semestre também só aumenta e chega hoje a -16,80% lembrando que esse número já foi positivo para o Real do Brasil.


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Suporte 3 Suporte 2 Suporte 1 Pontos de Pivô Resistência 1 Resistência 2 Resistência 3
5,6703 5,6916 5,7048 5,7261 5,7474 5,7606 5,7819

 

Análise Técnica - Gráfico Diário

Dólar INDEX: +0,07% (comportamento do dólar ante as principais moedas no exterior)

O fator risco potencializa o dólar global que opera no campo positivo nessa tarde após se movimentar em leve queda durante a manhã de hoje.
Desde 25 de maio de 2021 o índice global de moedas já se valorizou 7,66% no período, forte alta para esse índice.

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Observem nossos indicadores técnicos assim como os principais pontos de suporte e resistência:

Suporte 3 Suporte 2 Suporte 1 Pontos de Pivô Resistência 1 Resistência 2 Resistência 3
96,17 96,31 96,39 96,53 96,67 96,75 96,89

 

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Fonte: Reuters e Investing.com