Down Jones +0,71% S&P +0,61% NASDAQ +0,51% Petróleo (WTI)  +4,45%
DAX +1,37% FTSE 100 +1,74% EURO STOXX 50 +1,76% Petróleo (Brent) +3,98
NIKKEI +0,58% SHANGHAI +0,73% IBOVESPA +0,06% Ouro  -0,38%

Visão de Mercado

Continuidade de alta no exterior!
Os principais índices de Wall Street sobem nesta quarta-feira, uma vez que balanços trimestrais positivos de empresas como Verizon e Coca-Cola reacendiam o otimismo sobre a saúda das empresas norte-americanas.

BOVESPA
O Ibovespa reduz o fôlego nesta quarta-feira, após superar os 126 mil pontos mais cedo, quando prevaleceu o clima mais favorável no cenário externo, enquanto Embraer avançava mais de 2% após dados de entrega e pedidos firmes no segundo trimestre.

Rentabilidade dos Treasures longos nessa tarde:

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Os rendimentos do Tesouro dos EUA saltaram mais alto na manhã de quarta-feira, com a taxa de 10 anos subindo para 1,27%.

O rendimento da nota do Tesouro de 10 anos de referência acrescentou 6 pontos base, subindo para 1,7% às 9h30 . O rendimento dos títulos do Tesouro de 30 anos aumentou quase 7 pontos base, para 1,936%. Os rendimentos se movem inversamente aos preços e 1 ponto base é igual a 0,01 ponto percentual.

Radar de Mercado:

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O dólar ganha terreno ante o real desta quarta-feira, com investidores ainda ressabiados depois de um começo de semana de forte instabilidade por renovados temores sobre impactos econômicos da Covid-19 pelo mundo e atentos ainda ao desenrolar em Brasília sobre o fundo eleitoral.

Brasil
Bolsonaro confirma que vetará aumento do fundo eleitoral.
O presidente Jair Bolsonaro reforçou na noite desta terça-feira em uma rede social que vai vetar o novo fundo partidário de 5,7 bilhões de reais, destacando a "harmonia entre os Poderes" e o "respeito ao povo brasileiro". "Defendemos, acima de tudo, a harmonia entre os Poderes, bem como a sua autonomia. É partindo deste princípio que jogamos, desde o início, dentro das quatro linhas da Constituição Federal. Dito isso, em respeito ao povo brasileiro, vetarei o aumento do fundão eleitoral", disse ele no Twitter. Mais cedo, o presidente havia dito que iria vetar o chamado fundão eleitoral e que, se o Congresso Nacional quiser mantê-lo, poderia derrubar seu veto. Em entrevista à rádio Itatiaia, de Minas Gerais, Bolsonaro afirmou que a situação neste ano é diferente da de 2020, quando afirma ter sido obrigado a sancionar o aumento do fundo eleitoral naquela ocasião, porque a lei prevê que o reajuste seja proporcional à inflação. "Diz na lei que a cada eleição o valor tem que ser corrigido levando-se em conta a inflação. E eu tenho que cumprir a lei", argumentou Bolsonaro. "O ano retrasado, eu sancionei algo parecido, mas que levou em conta a inflação do período. E eu não tinha como vetar." "Neste caso, como houve uma extrapolação, extrapolou o valor --foi muito acima do que ocorreu por ocasião das eleições de 2018, extrapolou-- então eu tenho a liberdade de vetar e vamos vetar", continuou. Para as eleições de 2020, o fundo eleitoral ficou em 2 bilhões de reais, em um acordo depois de uma previsão inicial de 3 bilhões. À época, apesar das críticas, Bolsonaro terminou por sancionar alegando que não poderia vetar porque incorreria em crime de responsabilidade. A lei que criou o fundo público de financiamento de campanha, de 2017, prevê que os valores serão "ao menos equivalente" a compensação fiscal que as emissoras de rádio e tevê recebem pela divulgação das campanhas eleitorais, atualizada pelo INPC e a 30% do valor das emendas de bancada previstas no Orçamento. O reajuste pela inflação, na verdade, refere-se apenas a parte da compensação às emissoras. O valor do fundo para 2022 foi definido na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e aprovado no bojo, juntamente com todas as demais regras para o Orçamento da União do próximo ano. O valor é três vezes maior do que o previsto para as eleições presidenciais de 2018.Bolsonaro alega que deputados que apoiam o governo votaram a favor da LDO, e não do fundo em si, e reafirmou que agora vai vetar o valor. "Não é tudo que eles aprovam lá, que sou obrigado a intubar do lado de cá. Não tenho problema com o Parlamento, espero que não tenha problema lá com deputados e senadores. E eles agora, após o nosso veto, eles decidem se mantêm ou não", disse.O presidente tem 15 dias depois da entrega da LDO ao Planalto para sancioná-la. O texto, aprovado na última quinta-feira, ainda não chegou ao Planalto, então o prazo ainda não começou a contar.

Mundo
Crescimento Global
O Fundo Monetário Internacional (FMI) está estimando neste mês que o crescimento global para 2021 será de cerca de 6%, mesmo nível da projeção de abril, mas com alguns países crescendo mais rápido e outros mais lentamente, disse a diretora-gerente do FMI, Kristalina Georgieva, nesta quarta-feira. Georgieva, falando em evento online patrocinado pelo Peterson Institute for International Economics (PIIE), afirmou que a recuperação ficará travada a menos que o ritmo de vacinação contra a Covid-19 acelere e acrescentou que a meta de acabar com a pandemia até o fim de 2022 não será alcançado no ritmo atual.O FMI projetou em abril que o crescimento global em 2021 atingiria 6%, taxa não vista desde os anos 1970, conforme a disponibilidade de vacinas melhorou e as economias eram reabertas com a ajuda de estímulos fiscais sem precedentes, especialmente nos Estados Unidos. Mas Georgieva disse que a relativa falta de acesso à vacina nos países em desenvolvimento e a rápida disseminação da variante Delta da Covid-19 estão ameaçando retardar o ímpeto da recuperação.O FMI vai divulgar em 27 de julho sua próxima atualização de previsões no relatório Perspectiva Econômica Mundial, mas Georgieva disse que a taxa de crescimento global projetada pelo Fundo para este ano permanecerá em 6%."São 6% em julho, mas entre abril e julho a composição desses 6% mudou", disse Georgieva na sessão do PIIE com a ex-comissária de comércio da União Europeia Cecilia Malmstrom."Agora, projeta-se que alguns países crescerão mais rápido, alguns países agora deverão crescer mais devagar. Qual é a diferença? É principalmente a velocidade e eficácia das vacinações e a disponibilidade de espaço fiscal para agir", acrescentou Georgieva. Ela disse que uma meta do FMI-Banco Mundial para que os países forneçam 50 bilhões de dólares para aumentar as taxas de vacinação contra a Covid-19 provavelmente exigirá mais do que as 11 bilhões de doses inicialmente previstas, porque as doses de reforço podem agora ser necessárias e também para cobrir perdas de dosagem em alguns países em desenvolvimento que carecem de instalações de armazenamento suficientes.

Prévia do BCE

panorama-21072021-3A nova meta de inflação do Banco Central Europeu e seus possíveis efeitos sobre a política monetária serão o tema principal da reunião desta semana em Frankfurt.

Há grandes esperanças de que o banco central da zona do euro surja com uma surpresa dovish, já que a presidente Christine Lagarde continua enfatizando a necessidade de uma resposta política enérgica para evitar a redução das expectativas de inflação.

“Reconhecemos muito especificamente que a proximidade do limite inferior efetivo requer uma ação de política monetária vigorosa ou persistente”, disse Lagarde durante uma sessão de perguntas e respostas ao apresentar a nova estratégia em 8 de julho.

O BCE efetivamente elevou sua meta de inflação de “abaixo, mas perto de 2%” para uma meta simétrica de 2% no médio prazo, o que significa que tanto o overshooting quanto o undershooting são permitidos, mas “não desejáveis”.

O Federal Reserve dos Estados Unidos também anunciou no ano passado que permitiria que a inflação esquentasse mais do que o normal, como forma de impulsionar o mercado de trabalho e a recuperação econômica. Em termos práticos, isso significa que o banco central tem menos probabilidade de aumentar as taxas de juros.

Desde a crise financeira da zona do euro, o crescimento dos preços ao consumidor foi em média de apenas 1,2%. Em outras palavras, apesar de todas as medidas extraordinárias implementadas em meio à crise da dívida soberana, a inflação não atingiu a meta do BCE na última década.

O que isso significa para a política monetária? O júri ainda está ausente.

Enquanto alguns esperam mais do que apenas ajustes na orientação futura do BCE esta semana, outros esperam que uma verdadeira mudança ocorra no final deste ano, uma vez que haja mais clareza sobre a trajetória econômica da região e a evolução da pandemia do coronavírus.

“Achamos que os comentários dos formuladores de políticas na semana passada sugerem que o BCE vai além de apenas mudar a orientação futura em sua reunião de 22 de julho”, disse Luigi Speranza, economista-chefe global do BNP Paribas, em uma nota de pesquisa recente.

“Nossa tendência é pensar que obteremos maior clareza no ambiente pós-PEPP também, destacando a mensagem do BCE de acomodação persistente”, disse ele.

Outros têm expectativas mais modestas.

“A mensagem principal pode ser que não há pressa em sinalizar uma política mais rígida, mesmo nas reuniões de setembro / outubro”, disse Anatoli Annenkov do Société Générale.

“Só esperamos um melhor entendimento do possível fim da fase de crise da pandemia no final deste ano, sugerindo que as decisões-chave sobre o PEPP só podem vir nessa altura”, acrescentou.

O BCE apresentou um programa de compra de títulos de emergência em março de 2020 para lidar com o choque econômico da pandemia. Este programa, conhecido como PEPP, está atualmente definido para durar até março de 2022 e totalizar até 1,85 trilhões de euros (US $ 2,2 trilhões).

Gatilhos do dólar – Comentários

Por Guacyro Filho

O que reforça a ideia de que a realização nos mercados ocorrida na última segunda-feira(19) foi um “movimento oportunista” de venda de ativos em geral é a explícita facilidade que o mercado apresenta em colocar as preocupações da variante delta da Covid-19 em segundo plano como nos últimos 2 dias e voltar às compras se beneficiando dos preços mais baratos. Notamos investidores vão em busca de pechinchas, respaldados ainda pela percepção da continuidade do crescimento global e de políticas monetárias estimulantes.

Juros altos: Opção para países ricos e obrigação para países emergentes.
Embora os principais bancos centrais como o Federal Reserve, o BCE e o Banco do Japão possam estar em modo espera à medida que a inflação sobe, muitos de seus pares nas grandes economias em desenvolvimento não estão se arriscando. Brasil e Rússia já aumentaram as taxas de juros três vezes neste ano. A China esteve em modo de aperto até eventos de instabilidade neste mês, enquanto México, República Tcheca e Hungria acabaram de fazer seus primeiros movimentos nesse sentido em anos. E parece apenas o começo. Apesar da turbulência no mercado global desta semana, uma leitura diária do JPMorgan dos preços financeiros mostra que os 18 principais mercados emergentes devem entregar o equivalente a 73 aumentos de taxas de juros de 25 pontos-base nos próximos 12 meses e pouco mais de 100 elevações nos próximos dois anos. Então, onde provavelmente ocorrerão os maiores movimentos? Quanto tempo podem durar esses ciclos de alta? E quem são os fora da curva?

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• RÚSSIA: A Rússia já subiu três vezes os juros neste ano. Mas, com a inflação em seu maior nível em cinco anos, o banco central deve elevar as taxas de juros em mais 100 pontos-base na sexta-feira, para 6,50% RUCBIR=ECI. Isso vai parar por aí?
O Bank of America e a Oxford Economics acham que sim, mas o JPMorgan estima que o BC russo aumentará a taxa para 7%, enquanto a Capital Economics previu 7,25% antes do final do ano.

• BRASIL: A pesquisa Focus do Banco Central com mais de 100 respondentes mostrou em sua mais recente edição que o mercado prevê Selic indo a 6,75% ao fim do ano, ante os atuais 4,25%.A maioria dos economistas acham que outro aumento de pelo menos 75 pontos-base em 4 de agosto é provável, mas a curva de juros de um ano embute um total de cerca de 370 pontos-base em aumentos, o que deixaria a Selic perto de 8% --um longo caminho desde os 2% que vigoraram até meados de março.

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• MÉXICO: O México pegou economistas de surpresa no mês passado, quando promoveu seu primeiro aumento nas taxas desde 2018. O consenso indica que elas subirão mais 125 pontos-base até o fim do ano e 175 pontos-base no próximo ano, embora o UBS note que os FRAs de taxas de juros projetam altas de até 200 pontos-base.

• CHINA: A China vinha apertando constantemente a política monetária até que alguns dados econômicos vacilantes desencadearam uma reversão neste mês na forma de um corte na taxa de depósito compulsório dos bancos. Os gráficos de preços do JPMorgan ainda apontam um aumento fracional de 14 pontos-base nos juros no próximo ano, apenas metade do que era previsto no início de maio.

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• ÍNDIA: A inflação ao consumidor na Índia, que gira em torno de 6% desde que a crise eclodiu 18 meses atrás, tem sido um dos quebra-cabeças da pandemia. O país é um grande importador de petróleo, então a forte alta nos preços da commodity ao longo do último ano vai manter a pressão. Economistas não esperam movimentos para normalizar a política monetária do banco central --ou seja, estreitamento do corredor de taxa de juros via aumento da taxa de recompra reversa-- em breve. Mas esse movimento está sendo precificado para o início do próximo ano, com o equivalente a sete aumentos de 25 pontos-base ao longo de dois anos.

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• ÁFRICA DO SUL
De acordo com o UBS, os mercados estavam precificando até cinco aumentos de juros na África do Sul nos 12 meses seguintes, antes que protestos irrompessem na semana passada. O banco central provavelmente manterá a taxa na quinta-feira, mas pode muito bem preparar os mercados para um aumento em setembro e potencialmente outro em novembro.

• LESTE EUROPEU
Hungria e República Tcheca estão liderando o movimento pela Europa Oriental, depois de ambos os países elevarem os juros com um dia de diferença em junho.
O JPMorgan vê os tchecos subindo novamente as taxas em setembro e novembro, bem como uma chance remota de uma surpresa em agosto. A Hungria deve repetir a alta de 30 pontos-base de junho na próxima semana e adicionar incrementos de 15 pontos-base em setembro e dezembro. A Polônia, entretanto, é a retardatária.

• O RESTANTE
A Coreia do Sul pode se tornar a primeira economia asiática a subir os juros no mês que vem com a inflação em alta e em meio a preocupações com superaquecimento do mercado imobiliário e estresse de endividamento das famílias.
A Colômbia está em segundo lugar atrás do Brasil em termos de precificação de mercado para aumentos futuros, embora protestos, alguns dados ruins e a perda em sequência de duas classificações de grau de investimento signifiquem que a decolagem pode não acontecer até setembro.
O Chile deve elevar suas taxas de 0,5% para 2% até o final do ano. A inflação de 9% do Cazaquistão também deve levar o país a subir também, enquanto a Ucrânia, que já aumentou os juros duas vezes neste ano, pode ver os preços subirem 9,5%, segundo estimativa da BlueBay.

• OS DIVERGENTES
Novas ondas de Covid-19 provavelmente manterão outros países asiáticos como Indonésia, Malásia, Filipinas e Tailândia em modo de espera.
A pressão do presidente Tayyip Erdogan significa que a Turquia é o único mercado emergente de peso para o qual se precifica um corte de juros de tamanho significativo nos próximos 12 meses. Ainda assim, a queda de 100 pontos-base embutida em dados de mercado do JPMorgan levaria a taxa para 18% --ainda a mais alta de qualquer economia mundial relevante.

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Análise Técnica - Gráfico Diário
Dólar x Real: +0,11%

Repeteco de ontem ?
Diante de um dia sem indicadores o que observamos nesse início de tarde é um movimento parecendo ao de ontem sim, a configuração do 2º pullback com novo teste no topo nº 2 fortalece a resistência de R$5,2514 e reforça a amplitude entre máximas e mínimas no intradiário.

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Suporte 3 Suporte 2 Suporte 1 Pontos de Pivô Resistência 1 Resistência 2 Resistência 3
5,1459 5,1815 5,2035 5,2391 5,2747 5,2967 5,3323

 

Análise Técnica - Gráfico Diário

Dólar INDEX: +0,19% (comportamento do dólar ante as principais moedas no exterior)

O dólar recuava de máximas em mais de três meses nesta quarta-feira, com o apetite por risco de volta conforme os mercados de ações subiam, embora investidores permanecessem cautelosos devido a temores de inflação e à altamente contagiosa variante Delta do coronavírus. Outro ativo considerado seguro, o iene japonês, também caía no dia contra o dólar, já que a aversão ao risco diminuía. A variante Delta, que causou um salto nas infecções em todo o mundo, subiu para o topo das preocupações dos investidores junto com a inflação, levando as ações globais a cair com força na segunda-feira. O índice do dólar, medida de seu valor contra seis moedas, tinha leve queda a 92,911 =USD. Na terça-feira, o índice atingiu máxima de mais de três meses.

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Observem nossos indicadores técnicos assim como os principais pontos de suporte e resistência:

Suporte 3 Suporte 2 Suporte 1 Pontos de Pivô Resistência 1 Resistência 2 Resistência 3
92,61 92,75 92,84 92,98 93,13 93,22 93,36

 

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Fonte: Reuters e Investing.com