Down Jones -0,47% S&P -0,28% NASDAQ -0,50% Petróleo (WTI)  +1,30%
DAX +0,35% FTSE 100 +0,33% EURO STOXX 50 +0,30% Petróleo (Brent) +1,11%
NIKKEI +0,96% SHANGHAI -0,92% IBOVESPA -0,15% Ouro  -0,22%

Visão de Mercado

Rentabilidade dos Treasures longos nessa tarde:

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Os rendimentos dos Treasuries subiam nesta terça-feira, antes da conclusão da reunião de dois dias do Federal Reserve, na quarta-feira, e após dados mostrarem que as vendas no varejo nos Estados Unidos caíram em maio.
O Fed não deve anunciar quaisquer planos de reduzir suas compras de títulos até seu simpósio econômico de agosto, que acontece em Jackson Hole, Wyoming, embora possa indicar que iniciou discussões sobre quando adotar um aperto monetário.
As autoridades de política monetária norte-americanas também atualizarão suas projeções econômicas e os mercados ficarão de olho em suas previsões de inflação e na probabilidade de um aumento de juros em 2023.

Os rendimentos de dez anos avançavam 1 ponto - base, para 1,511%. Eles caíram para uma mínima em três meses de 1,428% na sexta-feira, e seguem abaixo de uma máxima em um ano de 1,78% vista em março.
Os rendimentos subiram ligeiramente depois que os dados desta terça-feira mostraram que as vendas no varejo dos EUA caíram mais do que o esperado em maio

Radar de Mercado:

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O dólar global busca a máxima em um mês em relação a uma cesta das principais moedas nesta terça-feira, impulsionado pelos dados de inflação e com os operadores aguardando o fim da reunião de política monetária de dois dias do Federal Reserve em busca de indicações de planos do banco de começar a reduzir suas compras de títulos.
Dados nesta terça-feira mostraram que as vendas no varejo dos EUA caíram mais do que o esperado em maio, com os gastos voltando para os serviços em vez de mercadorias, já que as vacinações permitem aos norte-americanos uma flexibilização das restrições da Covid-19.
Mas a demanda robusta está superando a oferta e alimentando a inflação, com o índice de preços ao produtor para a demanda final subindo 0,8% no mês passado, após alta de 0,6% em abril.
Até agora, as autoridades do Fed, lideradas pelo chair Jerome Powell, disseram que as crescentes pressões inflacionárias são transitórias que a política monetária ultrafrouxa permanecerá em vigor por algum tempo.
No entanto, dados econômicos recentes levantaram preocupações de que a pressão sobre os preços poderia forçar uma retirada precoce do estímulo.
Quase 60% dos economistas em pesquisa da Reuters esperam um anúncio de redução no próximo trimestre.

EUROPA
Facebook e outras grandes empresas do Vale do Silício podem enfrentar mais fiscalização e sanções na União Europeia após o principal tribunal do bloco apoiar ações de supervisores de privacidade nacionais contra elas.
Assim como Google, Twitter e Apple, o Facebook tem sede na UE na Irlanda, estando sob a supervisão do regulador de proteção de dados irlandês de acordo com as regras de privacidade conhecidas como GDPR.
A Corte de Justiça da UE se envolveu depois que um tribunal belga buscou orientação sobre recurso encaminhado pelo Facebook que afirmou que o regulador de dados belga não tem competência em um caso envolvendo rastreamento de usuários na Bélgica por meio de cookies armazenados nos aplicativos sociais da empresa.
"Sob certas condições, uma autoridade supervisora nacional pode exercer seu poder de levar qualquer alegada violação do GDPR a um tribunal de um Estado membro, mesmo que essa autoridade não seja a autoridade supervisora principal", afirmou a Corte.
Os juízes disseram que essas condições incluem os reguladores que seguem os procedimentos de cooperação e consistência estabelecidos no GDPR e que as violações ocorreram no país da UE em questão.
Vários vigilantes nacionais nos 27 membros da UE há muito reclamam de seu homólogo irlandês, dizendo que demora muito para decidir sobre os casos. A Irlanda rejeita acusação, dizendo que tem que ser extremamente meticulosa ao lidar com gigantes da tecnologia poderosos e bem financiados.
Casos da Irlanda em andamento incluem Instagram e WhatsApp, bem como Twitter, Apple, Verizon Media, LinkedIn e anunciante digital Quantcast.

EUA
A produção nas indústrias dos Estados Unidos aumentou mais do que o esperado em maio, à medida que a fabricação de veículos se recupera, mas a escassez de matérias-primas e mão de obra continua prejudicando a indústria de manufatura.
A produção manufatureira acelerou 0,9% no mês passado, depois de cair 0,1% em abril, informou o Federal Reserve nesta terça-feira.
Economistas consultados pela Reuters previam um aumento de 0,6% na produção manufatureira em maio. A manufatura, que corresponde a 11,9% da economia norte-americana, vem sendo sustentada por estímulos fiscais em massa, baixas taxas de juros e forte demanda por bens, mesmo com os gastos voltando para serviços em meio a uma situação de saúde pública amplamente melhor.
Mas a forte demanda está sobrecarregando a cadeia de suprimentos, com escassez de matérias-primas e mão de obra em toda a indústria.
A indústria automobilística foi afetada por uma escassez mundial de semicondutores, o que obrigou algumas montadoras a cortar sua produção. A Hyundai Motor dos EUA disse na segunda-feira que suspenderá a produção em sua fábrica de Montgomery, no Alabama, por uma semana devido à escassez de chips e "continuará a tomar as medidas necessárias para otimizar a produção".

Brasil
REFORMAS
O relator da reforma administrativa, deputado Arthur Oliveira Maia (DEM-BA), afirmou nesta terça-feira que a proposta deve ser votada na comissão especial onde tramita até a segunda quinzena de agosto.
O deputado pretende levar na quarta-feira uma sugestão de temas a serem debatidos em audiências públicas, como cláusulas de desempenho para funcionários públicos, estabilidade no serviço público, cargos em comissão e cargos em chefia.
"Espero que até o começo de agosto no mais tardar na primeira quinzena de agosto nós tenhamos condições de ter um relatório pronto, após as audiências públicas, para ser apreciado pelo plenário da comissão", disse o relator em live transmitida pelo jornal Valor Econômico.
"Adianto que acho um exagero nós termos que fazer 40 audiências públicas", disse Oliveira Maia. "O mínimo é dez, é muito pouco, mas acho que não precisa também chegarmos nem perto do máximo."
A comissão especial que discutirá o mérito da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma administrativa foi instalada na última semana. A PEC já teve sua admissibilidade aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa.

Crise Hídrica
Medidas como mudanças nas vazões dos reservatórios de hidrelétricas e o uso de energia termelétrica deverão permitir que o Brasil passe pela crise hidrelétrica de forma "segura", afastando riscos de abastecimento de eletricidade, disse nesta terça-feira o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Carlos Ciocchi.
Segundo ele, a "situação é preocupante sim", mas ela foi identificada "tempestivamente" e várias medidas vêm sendo tomadas.
"Com essas ações, garantimos que chegaremos ao final do ano com energia e potência necessárias para o consumo da sociedade brasileira", afirmou Ciocchi, durante audiência pública na Câmara dos Deputados.
O evento, que reuniu integrantes de diversas instituições, como a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), foi realizado em momento em que o governo prepara uma Medida Provisória que poderá permitir inclusive a adoção de ações mais drásticas de controle de uso de energia, como um racionamento compulsório.

O texto da MP prevê ainda que um novo comitê, a Câmara de Regras Operacionais Excepcionais para Usinas Hidrelétricas (Care), terá o poder de determinar a alteração da vazão das hidrelétricas --principal fonte de geração do país--, assim como limites de uso e armazenamento.
As projeções do ONS indicam que, sem tais ações adicionais como mudanças na vazão das hidrelétricas, a situação estará ainda mais crítica, com os reservatórios do Sudeste e Centro-Oeste (o principal sistema em armazenamento do sistema no país), chegando ao final do ano com apenas 7,5% de energia armazenada.
"Situação crítica e abaixo de todos os níveis mensais em histórico de 20 anos", disse
Com as ações implementadas, o sistema chega a 10,3% de energia armazenada, disse ele, "o que ainda é um nível preocupante, mas mostrando que não teremos nenhum problema de energia ou potência ao final de novembro de 2021", quando tem início a estação chuvosa.
Para o diretor, a primeira e mais importante medida tem relação com as vazões dos reservatórios de Jupiá e Porto Primavera e a flexibilização da operação de reservatórios da bacia do Paraná, principalmente Furnas.
"Essa ação busca segurar essas águas, não usar as águas para geração de energia elétrica, para garantir a governabilidade em todas as cascatas, interligadas. Precisamos garantir que todas as usinas tenham nível mínimo de água para que sejam operadas e manobradas", disse.
Segundo ele, as medidas permitem maior geração das usinas termelétricas, que poderão ser despachadas com a redução na geração das hidrelétricas neste momento.
Outra medida prevista é a redução do calado ou até a paralisação da hidrovia Tietê-Paraná a partir de 1 de julho.
"Estamos discutindo em nível federal", afirmou, dizendo que vários departamentos do governo estão sendo mobilizados, incluindo no Estado de São Paulo.
Ele citou ainda a flexibilização da operação dos reservatórios do rio São Francisco. No que diz respeito a este sistema, a Agência Nacional de Águas (ANA) publicou nesta terça-feira resolução que autoriza a operação excepcional nos meses de junho, julho, setembro, outubro e novembro de 2021.
"Isso porque hoje os reservatórios do Nordeste estão com mais água que no Sudeste e o Centro-Oeste. Mais à frente, quando precisarmos dessas águas, dessa energia, possamos contar."
Ele esclareceu que, até o momento, as medidas não vão trazer restrições para o consumo humano de água, mas sim no uso de hidrovias e para a geração hidrelétrica e o turismo.
"Com essas medidas implementadas conseguiremos uma travessia segura deste nosso ano de 2020/21 tão castigado do ponto de vista hídrico", afirmou o diretor, citando a pior estação chuvosa para as hidrelétricas em 91 anos.
"Se não adotar essas medidas, chegaremos no próximo ano em condição muito frágil, as ações são fundamentais", afirmou.

Gatilhos do dólar – Comentários

Por Guacyro Filho

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Segundo a Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC, na sigla em inglês) divulgados na sexta-feira , revela que especuladores elevaram suas posições compradas em Reais do Brasil para 20.048.000 contratos na semana encerrada em 8 de junho contra uma posição anterior de 4.088 contratos. Essa é a maior posição comprada líquida desde outubro de 2017 - ficar comprado em relação a um ativo significa apostar que ele aumentará de valor.

"Achamos que o real tem algum espaço para continuar com seu desempenho superior em relação a seus pares, embora menos espaço para continuar com seu desempenho superior em relação ao dólar", escreveram estrategistas do JP Morgan em nota publicada na sexta-feira.

Análise Técnica - Gráfico Diário
Dólar x Real: +0,47%

A volatilidade esperada para essa semana se confirma a medida que se inicia o 1º dia da reunião do FOMC e dados da economia norte americana vão sendo divulgadas.
O dólar luta para se valorizar e romper a resistência em R$5,09 onde já realizou um pullback hoje após atingir máxima de R$5,1042 na taxa spot e ter recuado.

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Suporte 3 Suporte 2 Suporte 1 Pontos de Pivô Resistência 1 Resistência 2 Resistência 3
5,0126 5,0375 5,0528 5,0777 5,1026 5,1179 5,1428

 

Análise Técnica - Gráfico Diário

Dólar INDEX: +0,01% (comportamento do dólar ante as principais moedas no exterior)

O Dólar global realiza o 3º teste seguido em 90,63 pontos em dias de indefinição e cautela.

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Observem nossos indicadores técnicos assim como os principais pontos de suporte e resistência:

Suporte 3 Suporte 2 Suporte 1 Pontos de Pivô Resistência 1 Resistência 2 Resistência 3
90,42 90,45 90,47 90,50 90,53 90,55 90,58

 

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Fonte: Reuters e Investing.com