Down Jones +0,11% S&P -0,51% NASDAQ -0,92% Petróleo (WTI)  -1,08%
DAX -0,42% FTSE 100 +0,38% EURO STOXX 50 -0,23% Petróleo (Brent) -1,20%
NIKKEI  -0,73% SHANGHAI -0,53% IBOVESPA +0,45% Ouro  -0,84%

Visão de Mercado

Bolsas Americanas
Futuros caem após alta em preços ao produtor dos EUA e antes de Fed

Os futuros de Wall Street caíam nesta terça-feira, depois que dados mostraram alta acima do esperado nos preços ao produtor dos EUA em novembro e antes de uma possível decisão de redução mais rápida de estímulos pelo Federal Reserve nesta semana.

A variante Ômicron do coronavírus, de rápida disseminação, também continha o otimismo depois de o índice S&P 500 atingir uma máxima recorde de fechamento no fim da semana passada.

Dados do Departamento de Trabalho mostraram que o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) para demanda final nos 12 meses até novembro subiu 9,6%, seu maior ganho desde novembro de 2010, após subir 8,8% em outubro.
Participantes do mercado estão esperando um tom "hawkish" (duro com a inflação) por parte do Fed na quarta-feira. O banco central dos EUA provavelmente sinalizará uma redução mais rápida das compras de ativos e, portanto, um início antecipado dos aumentos das taxas de juros para conter a acelerada elevação dos preços.
Às 11:21 (de Brasília), o futuro do Dow Jones caía 0,33%, a 35.526,00 pontos, enquanto o contrato futuro do S&P 500 perdia 0,70%, a 4.636,25 pontos. O futuro do Nasdaq 100 recuava 1,16%, a 15.895,50 pontos.

IBOVESPA
Ibovespa descola do exterior e sobe mais de 1% com PEC dos precatórios no radar; dólar recua

O Ibovespa opera em alta nos negócios desta terça-feira (14), ganhando vantagem sobre o mercado internacional, que opera de lado. Analistas explicam que a Bolsa tem se descolado positivamente do exterior nas últimas sessões por estar excessivamente descontada. Com a semana marcada por reuniões dos Bancos Centrais pelo mundo, os investidores querem saber se medidas de estímulos adotadas ao longo da pandemia serão mantidas ou não, e adotam uma postura mais cautelosa lá fora.

Nos próximos dias, autoridades monetárias vão se reunir nos Estados Unidos, Inglaterra e Zona do Euro. Aqui no Brasil, foi divulgada a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), na qual a taxa básica de juros (Selic) subiu 1,5 ponto percentual, para 9,25% ao ano.

Os indicadores econômicos, por outro lado, continuam vindo mais fracos que o esperado. O volume de serviços, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), caiu 1,2% em outubro na comparação com setembro. A projeção Refinitiv, de consenso do mercado, apontava para uma alta de 0,1%. É a segunda taxa negativa consecutiva, acumulando uma retração de 1,9%.

Hoje a atenção do investidor também vai estar em Brasília, onde está prevista mais uma votação sobre a PEC dos Precatórios. Trechos da proposta que sofreram alterações no Senado agora precisam ser votados em dois turnos, novamente, na Câmara dos Deputados. A Proposta de Emenda à Constituição prevê adiar o pagamento de dívidas judiciais, abrindo espaço no Orçamento Público para financiar o Auxílio-Brasil de R$ 400, substituto do Bolsa Família.


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Rentabilidade dos Treasures longos:

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Os rendimentos do Tesouro dos EUA subiram na manhã de terça-feira, antes da reunião de política de dezembro do Federal Reserve.

O rendimento da nota do Tesouro de 10 anos de referência acrescentou mais de 2 pontos base, subindo para 1,448% às 9h20, horário do leste dos EUA . O rendimento dos títulos do Tesouro de 30 anos subiu para 1,831%. Os rendimentos se movem inversamente aos preços e 1 ponto base é igual a 0,01%.

Radar de Mercado:
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Europa - Os mercados europeus flutuam com os investidores monitorando o Omicron e a grande semana dos bancos centrais

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As ações europeias foram mistas na terça-feira, com o sentimento permanecendo agitado em meio à disseminação contínua da variante Covid do omicron.

A China continental relatou seu primeiro caso da variante do Omicron Covid na segunda-feira na cidade de Tianjin, a cerca de duas horas de carro da capital Pequim.

Os investidores também estão focados nesta semana na ação do banco central com o Federal Reserve dos EUA, o Banco do Japão, o Banco da Inglaterra e o Banco Central Europeu, todos devido ao anúncio de decisões de política monetária.

A reunião de política monetária de dois dias do Federal Reserve começa terça-feira, onde os formuladores de políticas devem discutir a aceleração do fim de seu programa de compra de títulos.

A reunião ocorre enquanto os dados de inflação, divulgados na última sexta-feira, chegaram a 6,8% em novembro de um ano a outro, para o maior aumento desde 1982. A impressão foi ligeiramente superior à estimativa de 6,7% do Dow Jones.

Os futuros do índice de ações dos EUA subiram durante as negociações de pré-mercado na terça-feira, depois que as principais médias começaram a semana no vermelho, com os temores do Omicron da Covid atingindo o sentimento.

Nos mercados da Ásia-Pacífico durante a noite, as ações chinesas caíram, acompanhando outras perdas na região, conforme a variante omicron voltou ao foco. Enquanto isso, os preços do bitcoin continuaram caindo após algumas perdas durante a noite.

Os dados de emprego do Reino Unido permaneceram fortes em novembro, com 257.000 funcionários adicionados às folhas de pagamento, indicando que o fim do esquema de licença do governo ocorreu sem problemas.

“Sem o recente surgimento da variante Omicron, o relatório do mercado de trabalho do Reino Unido de hoje provavelmente teria sido suficiente para convencer o Banco da Inglaterra a aumentar as taxas de juros na reunião de quinta-feira”, disse Hugh Gimber, estrategista de mercado global do JPMorgan Asset Management.

“Infelizmente, a Covid-19 está mais uma vez confundindo as coisas. Com a Omicron apresentando riscos de curto prazo para as perspectivas de crescimento, e ainda muito a aprender sobre a eficácia das vacinas no mundo real, esperamos que os legisladores optem por manter as taxas em espera. semana na esperança de que as perspectivas tenham se tornado mais claras até fevereiro. ”

Negócios em foco
Em termos de movimento do preço das ações individuais, as ações da Vifor Pharma subiram mais de 12% depois que a gigante biofarmacêutica australiana CSL foi oferecida pela empresa suíça por US $ 11,7 bilhões.

O supermercado online britânico Ocado subiu 9% após um forte relatório de lucros e uma vitória em um processo de violação de patente contra a empresa norueguesa de robótica Autostore .

No fundo do índice europeu de blue chip, as ações da Rentokil caíram mais de 8% depois que a empresa britânica de controle de pragas fechou um acordo de US $ 6,7 bilhões para comprar a rival norte-americana Terminix .

O BT Group da Grã-Bretanha caiu 5,4% depois que a Altice UK, empresa de investimento em telecomunicações controlada pelo bilionário francês Patrick Drahi, aumentou sua participação no capital votante da empresa de 12,1% para 18%.


Gatilhos do dólar – Comentários

Por Guacyro Filho

Ajuste acima de 1,5% na SELIC ?

É isso mesmo, temendo desinflação e ancoragem de expectativas, BC avaliou ajuste maior que 1,5 p.p. na Selic.
O Banco Central reafirmou que levará os juros a território que promova não apenas desinflação, mas também ancoragem das expectativas em torno das metas, e revelou que, na mais recente reunião do Comitê de Política Monetária, chegou a fazer comparações entre cenários envolvendo ritmos de ajuste mais fortes e quadros em que a taxa de juros permanece elevada por período mais longo, conforme ata do encontro publicada nesta terça-feira. Citando "desenvolvimentos" no âmbito fiscal, o Copom disse que, levando em conta o viés altista para as projeções de inflação do seu cenário básico, o ciclo de aperto monetário deverá ser "mais contracionista" do que o utilizado no cenário-base "por todo o horizonte relevante", o que inclui 2022 e 2023.O texto do colegiado do BC manteve o tom, considerado duro, do comunicado divulgado após a reunião do Copom da semana passada, apesar de reconhecer que números recentes de atividade vieram abaixo do esperado.
Na ata, o BC classificou a inflação como "elevada" e com "alta disseminada entre vários componentes" e ressaltou que as leituras recentes de preços vieram acima do esperado.
Mesmo avaliando cenários de aperto mais agressivo da política monetária, a autoridade monetária apontou que o ritmo de ajuste de 1,50 ponto percentual, neste momento, é adequado para atingir um patamar suficientemente contracionista para garantir a convergência da inflação ao longo do horizonte relevante e consolidar a ancoragem das expectativas de prazos mais longos.
Na última quarta-feira, o BC aumentou a taxa básica de juros em 1,50 ponto percentual, ao patamar de 9,25% ao ano, e indicou que deverá repetir a dose na próxima reunião do colegiado, em fevereiro, buscando avançar "significativamente em território contracionista" ao dar sequência ao agressivo ciclo de aperto monetário para domar a inflação. As avaliações foram repetidas na ata do Copom divulgada nesta terça-feira.
"O Copom considera que, diante do aumento de suas projeções e do risco de desancoragem das expectativas para prazos mais longos, é apropriado que o ciclo de aperto monetário avance significativamente em território contracionista", disse o colegiado na ata.
"O Comitê irá perseverar em sua estratégia até que se consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas", emendou, ressaltando que os próximos passos do comitê poderão ser ajustados e dependerão da evolução da atividade, do balanço de riscos e das expectativas para a inflação.
Análise produzida pelo departamento de pesquisas e estudos econômicos do Bradesco afirma que a ata reforçou a sinalização de que o aperto monetário continuará avançando em terreno contracionista nos próximos meses, sendo mais restritivo por todo o horizonte relevante.
"Isso sugere, por ora, que os juros podem ficar elevados por um período mais prolongado", afirmou.

ATIVIDADE
Em relação à atividade econômica no Brasil, o BC ressaltou que os números do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre mostraram evolução abaixo da esperada, apesar de recuperação mais robusta de atividades atingidas pela pandemia.
"Indicadores de mais alta frequência indicam recuo da atividade econômica, difundido entre vários setores, em setembro e possivelmente em outubro. No mesmo sentido, os índices de confiança já disponíveis para os meses iniciais do trimestre corrente mostram deterioração", disse o documento.
Para 2022, foi mantida a avaliação de que o crescimento do país pode ser beneficiado pela continuidade da recuperação do mercado de trabalho e do setor de serviços, além do desempenho da agropecuária.
Na avaliação do cenário externo, o Copom entendeu que o ambiente se tornou menos favorável, com alguns bancos centrais expressando a necessidade de cautela frente à maior persistência da inflação, o que torna o cenário mais desafiador para economias emergentes.
"Além disso, a questão imobiliária na China, a possibilidade de nova onda da Covid-19 durante o inverno e o aparecimento da variante Ômicron adicionam incerteza quanto ao ritmo de recuperação nas economias centrais. Esses eventos geraram quedas nos preços de commodities importantes, mas ainda é cedo para prever a extensão deste movimento", afirmou.

Análise Técnica do dólar x Real
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Calendário Econômico da semana
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Análise Técnica - Gráfico Diário
Dólar x Real: -0,60%

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Suporte 3 Suporte 2 Suporte 1 Pontos de Pivô Resistência 1 Resistência 2 Resistência 3
5,5742 5,6048 5,6237 5,6543 5,6849 5,7038 5,7344

 

Análise Técnica - Gráfico Diário

Dólar INDEX: -0,03% (comportamento do dólar ante as principais moedas no exterior)

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Observem nossos indicadores técnicos assim como os principais pontos de suporte e resistência:

Suporte 3 Suporte 2 Suporte 1 Pontos de Pivô Resistência 1 Resistência 2 Resistência 3
95,88 96,03 96,12 96,27 96,42 96,51 96,66

 

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Fonte: Reuters e Investing.com