Down Jones +0,34% S&P +0,42% NASDAQ +0,49% Petróleo (WTI)  -0,42%
DAX -0,06% FTSE 100 +0,10% EURO STOXX 50 -0,02% Petróleo (Brent) -0,39%
NIKKEI +0,34% SHANGHAI +0,54% IBOVESPA -0,18% Ouro  +0,03%

Visão de Mercado

BOVESPA
O Ibovespa encontrava dificuldade para se sustentar acima dos 130 mil pontos nesta quinta-feira, enquanto Embraer disparava com anúncio da fabricante de aviões de que negocia fusão da sua unidade de mobilidade aérea urbana com empresa dos Estados Unidos.

Rentabilidade dos Treasures longos nessa tarde:

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Os rendimentos do Tesouro foram pouco alterados na quinta-feira, apesar de uma leitura do índice de preços ao consumidor mais quente do que o esperado, que mostrou que os preços subiram a um aumento anual de 5%.
Radar de Mercado:

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O dólar devolvia perdas iniciais e tinha leve alta contra o real nesta quinta-feira, após dados norte-americanos mostrarem uma alta maior do que o esperado nos preços ao consumidor em maio, com investidores atentos às próximas reuniões de política monetária do Federal Reserve e do Banco Central do Brasil. Na bolsa, o Ibovespa encontrava dificuldade para se sustentar acima dos 130 mil pontos, enquanto Embraer disparava com anúncio de que negocia fusão da sua unidade de mobilidade aérea urbana com empresa dos EUA.
Wall Street está em uma sessão positiva, com o S&P 500 atingindo um patamar recorde, conforme investidores duvidavam que o aumento nos preços ao consumidor em maio estimule um aperto precoce da política monetária do Federal Reserve.

BRASIL
O Ministério da Economia desbloqueou nesta quarta-feira 3,133 bilhões de reais em dotações orçamentárias dos ministérios, valor que corresponde a pouco menos de um terço do total de 9,2 bilhões de reais que haviam sido contingenciados na sanção do Orçamento pelo presidente Jair Bolsonaro, em abril.
O Ministério da Educação, que tem o maior orçamento da Esplanada, recebeu a maior fatia dos recursos, de 900 milhões de reais, mas segue também na liderança em verba contingenciada --1,558 bilhão de reais.
Depois do MEC, os ministérios das Infraestrutura e da Economia foram os principais contemplados com o descontingenciamento, com 700,6 milhões de reais e 436,3 milhões de reais, respectivamente.
O novo desbloqueio se dá depois de o Ministério da Economia ter apontado, em seu relatório de Avaliação de Receitas e Despesas do 2º bimestre, um espaço para a liberação de até 4,8 bilhões de reais em dotações, diante dos fortes resultados de arrecadação nos primeiros meses do ano e de uma redução na projeção de gastos obrigatórios, em meio à melhora na perspectiva de crescimento para 2021.
Na segunda-feira, uma outra portaria já havia liberado 921,9 milhões de reais. Com isso, ainda haveria espaço para a liberação de cerca de 745 milhões de reais. "O restante está em processo de avaliação", disse o Ministério da Economia.
No total, 5,230 bilhões do Orçamento aprovado pelo Congresso Nacional seguem bloqueados.

EUROPA
O Banco Central Europeu elevou suas previsões de crescimento e inflação, mas prometeu manter um amplo fluxo de estímulo, temendo que um aperto monetário agora acelere um aumento preocupante nos custos de empréstimos e sufoque a recuperação.

EUA
O número de norte-americanos que entraram com novos pedidos de auxílio-desemprego caiu na semana passada para o nível mais baixo em quase 15 meses, enquanto os preços ao consumidor aumentaram ainda mais em maio à medida que o controle da pandemia sobre a economia continua impulsionando a demanda interna.
Os pedidos iniciais de auxílio-desemprego do Estado totalizaram 376.000 em dado com ajuste sazonal na semana encerrada em 5 de junho, ante 385.000 pedidos na semana anterior, informou o Departamento do Trabalho nesta quinta-feira.
Esse foi o nível mais baixo desde meados de março de 2020, quando a primeira onda de infecções por Covid-19 se alastrou pelo país, levando ao fechamento de empresas consideradas não essenciais.
Já é a sexta semana consecutiva em que há uma queda nos pedidos. As dispensas estão diminuindo, com os empregadores lutando por mão de obra enquanto milhões de norte-americanos desempregados permanecem em casa devido a problemas em conseguir creches, aos generosos benefícios a desempregados e aos temores persistentes do vírus, embora as vacinas já estejam amplamente acessíveis nos EUA.
Economistas consultados pela Reuters previam 370 mil novos pedidos para a última semana.
Em outro relatório nesta quinta-feira, o Departamento do Trabalho informou que seu índice de preços ao consumidor subiu 0,6% no mês passado após alta de 0,8% em abril, que havia sido a maior taxa desde junho de 2009.
Nos 12 meses até maio, o índice acelerou a 5,0%, maior alta anual desde agosto de 2008 e após 4,2% em abril. O resultado reflete em parte a queda das leituras do ano passado do cálculo.
Economistas esperavam alta do índice de 0,4% em maio e de 4,7% no ano.

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Gatilhos do dólar – Comentários

Diante da eminente redução futura dos estímulos do FED, quais serão os caminhos que os BC´S do mundo tomarão ?
Por Guacyro Filho

O temor de uma mudança na atual política monetária do FED se aproxima na mesma proporção que o tema ganha novos apoiadores desse entendimento os bancos centrais do mundo estão se preparando para uma transição à vida com menos estímulo global, com muitos países já sinalizando movimentos para sua saída.
Publicamente o Federal Reserve(FED) se compromete em manter os juros próximos de zero e nenhum aumento está previsto até, no mínimo, o final do próximo anos mas o mercado se movimenta no boato e os comentários crescem entre as autoridades sobre o que as pressões inflacionárias podem provocar nos próximos meses.

Boato ou relatos de um passado recente ?
A diminuição de uma perspectiva mais concreta quanto a relação “continuidade de pressão inflacionária X Postura de política monetária” estará no mínimo aumentando a volatilidade nos mercados financeiros globais, sendo que em algumas economias desenvolvidas, uma retirada do estímulo monetário já está engatilhada.

Enquanto isso, os bancos centrais mais vulneráveis estão fortalecendo seus sistemas financeiros para evitar o tipo de fuga de capitais que atingiu os mercados emergentes em 2013, desencadeada por meros indícios de aperto do Fed após anos de política monetária ultra-flexível implantada durante a crise financeira global.

Takahide Kiuchi, ex-membro do conselho do banco central do Japão entende que já existe uma divergência entre as economias que estão saindo da pandemia antes de muitos outros países, alguns bancos centrais emergentes podem ser forçados a aumentar as taxas para defender suas moedas mesmo ao custo de prejudicar suas economias ainda frágeis.

Tendência
Diante de qualquer mero comentário do FED divulgar sua estratégia de redução nos próximos meses, poderemos facilmente ver economia global expor sua fraqueza fruto da elevação de risco.

O Fed disse que não começará a reduzir seu enorme estímulo até que haja um "progresso substancial" na recuperação do mercado de trabalho nos Estados Unidos. Embora a recuperação do emprego permaneça em destaque, a inflação mais forte do que o esperado aumenta a possibilidade de o Fed apertar sua política monetária precocemente.
Por enquanto, os mercados estão se preparando para a chance de o banco começar a comunicar sua estratégia de redução no simpósio de Jackson Hole, em agosto, com possível ação no final do ano.
Alguns bancos centrais já estão respondendo. Em abril, o banco central do Canadá se tornou o primeiro entre as nações do Grupo dos Sete (G7) a retirar o estímulo estabelecido na pandemia, e sinalizou que os juros podem começar a subir em 2022.
O banco central norueguês já anunciou planos para aumentar os juros no terceiro ou quarto trimestre de 2021.
A Nova Zelândia e a Coreia do Sul também deram sinais de que o endurecimento política monetária está na agenda conforme as condições melhoram.
Embora as decisões nesses países sejam principalmente impulsionadas por fatores internos, a eventual retirada do apoio do Fed parece ser um risco global para todos os bancos centrais.
As economias em desenvolvimento enfrentam os maiores riscos do aperto do Fed, que no passado causou oscilações no mercado à medida que o aumento dos juros dos EUA atraiu fundos para ativos em dólar e afastou-os dos mercados emergentes, como aconteceu em 1998 e 2013.
Os mercados asiáticos, epicentro da crise financeira asiática de 1998, permanecem em condições significativamente melhores, com fortes reservas estrangeiras para apoiar qualquer derrocada cambial.
Os bancos centrais de mercados emergentes mais vulneráveis, como Brasil, Gana e Armênia, já começaram seu ciclo de aperto em meio ao aumento de pressões inflacionárias.
O banco central da Rússia deve aumentar as taxas pela terceira vez consecutiva na sexta-feira, com a inflação bem acima de sua meta, de acordo com pesquisa da Reuters.
Por enquanto, autoridades em lugares como Tailândia, Filipinas e África do Sul acreditam que o Fed não agirá prematuramente e estão confiantes de que sua comunicação com os mercados será transparente, apesar de reconhecerem os riscos.

Análise Técnica - Gráfico Diário
Dólar x Real: +0,20%

A leve alta do dólar nessa quinta-feira , a segunda seguida na semana, faz a moeda norte americana se configurar para fora do canal de baixa formado desde 24 de maio. Porém a tendência de queda como movimento principal ainda permanece com a paridade USD XBRL operando abaixo da resistência de R$5,0949.

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Suporte 3 Suporte 2 Suporte 1 Pontos de Pivô Resistência 1 Resistência 2 Resistência 3
4,9873 5,0133 5,0294 5,0555 5,0816 5,0977 5,1237

 

Análise Técnica - Gráfico Diário

Dólar INDEX: -0,01% (comportamento do dólar ante as principais moedas no exterior)

A variação praticamente inexistente no índice global reflete bem o atual momento de indefinição e incerteza quanto a leitura correta da macroeconomia diante da política monetária por parte dos Bancos Centrais mais poderosos do mundo.
O candle em formato de crucifixo fundamenta nosso argumento em um momento em eu o dólar index opera nos 90,12 pontos.

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Observem nossos indicadores técnicos assim como os principais pontos de suporte e resistência:

Suporte 3 Suporte 2 Suporte 1 Pontos de Pivô Resistência 1 Resistência 2 Resistência 3
89,70 89,83 89,91 90,04 90,17 90,25 90,38

 

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Fonte: Reuters e Investing.com