Down Jones +0,45% S&P +0,25% NASDAQ +0,30% Petróleo (WTI)  +0,73%
DAX +0,05% FTSE 100 +0,11% EURO STOXX 50 -0,02% Petróleo (Brent) +0,69%
NIKKEI  -0,35% SHANGHAI +0,20% IBOVESPA +0,49% Ouro  +0,35%

Visão de Mercado

BOLSAS DOS EUA

Os principais índices de Wall Street abriram em alta nesta segunda-feira, com o Dow atingindo um pico recorde, já que as grandes empresas industriais eram sustentadas pela aprovação de um pacote de infraestrutura de 1 trilhão de dólares nos Estados Unidos.

O Dow Jones Industrial Average subia 0,24%, a 36.416,46 pontos. O S&P 500 tinha alta de 0,08%, a 4.701,48 pontos, enquanto o Nasdaq Composite ganhava 0,15%, a 15.995,72 pontos.

Ibovespa
O Ibovespa buscava se firmar no positivo nesta segunda-feira, apoiado particularmente na recuperação de papéis de mineração e siderurgia e a abertura positiva em Wall Street, apesar da manutenção de incertezas relacionadas à PEC dos Precatórios.
Às 11:44, o Ibovespa subia 0,74%, a 105.598,9 pontos. O volume financeiro somava 5,4 bilhões de reais.

Rentabilidade dos Treasures longos:

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Os rendimentos do Tesouro dos EUA subiram na manhã de segunda-feira, com a atenção dos investidores voltando-se para os dados de inflação que serão divulgados no final da semana.

O rendimento da nota do Tesouro de 10 anos de referência subiu 3,1 pontos base para 1,484% às 7h20 ET. O rendimento dos títulos do Tesouro de 30 anos somou 2,5 pontos base, em 1,911%. Os rendimentos se movem inversamente aos preços e 1 ponto base é igual a 0,01%.

Radar de Mercado:
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O dólar apresentava forte alta nesta segunda-feira, deixando o real com o pior desempenho entre as principais moedas globais, com a PEC dos Precatórios dominando o foco dos participantes do mercado após decisão da ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber de suspender execução das emendas de relator.

Bancos Centrais - BCE
Apertar política monetária agora seria contra produtivo, diz economista-chefe do BCE.

A inflação alta na zona do euro é temporária e as pressões do núcleo dos preços ainda são fracas, portanto apertar a política monetária agora seria contraproducente, disse nesta segunda-feira o economista-chefe do Banco Central Europeu (BCE), Philip Lane.

"Apesar da inflação atual alta, a análise que indica que a zona do euro ainda é confrontada por uma dinâmica de inflação fraca no médio prazo continua convincente", disse Lane em discurso.
"Dada nossa avaliação de que a trajetória de inflação no médio prazo permanece abaixo de nossa meta de 2%, seria contraprodutivo apertar a política monetária na atual conjuntura", completou.

Brasil
Brasil antecipa corte de 10% em tarifas de importação em discussão no Mercosul citando urgência da inflação
O governo anunciou nesta sexta-feira a redução temporária de 10% das alíquotas do Imposto de Importação incidentes sobre boa parte das compras externas do país, antecipando de forma unilateral iniciativa em negociação com os parceiros do Mercosul sob o argumento de que o Brasil tem urgência em lidar com a aceleração da inflação.
A medida valerá inicialmente até 31 de dezembro de 2022 e abrangerá cerca de 87% do universo tarifário do país. O objetivo, contudo, é que o corte se torne permanente a partir de um entendimento a ser pactuado no Mercosul nos próximos meses, afirmaram autoridades da equipe econômica.
"A razão de termos tomado essa medida agora, antes de que tenhamos um consenso entre os quatro membros do Mercosul é a necessidade e urgência de atuar sobre a inflação", disse a jornalistas o secretário especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais, Roberto Fendt, ressaltando que não há "ilegalidade" na iniciativa do Brasil.
O secretário afirmou que o corte tarifário foi definido em linha com negociação já feita com a Argentina e o Paraguai. A ideia agora é chegar a um entendimento com o Uruguai para que, a partir de um consenso no bloco, a iniciativa seja incorporada de forma permanente à Tarifa Externa Comum (TEC) do Mercosul.
O secretário de Comércio Exterior, Lucas Ferraz, disse que o Brasil defendia que a redução tarifária abarcasse 100% da pauta de importação mas que, a pedido da Argentina, ficaram de fora produtos de regimes especiais --vestuário, calçados, lácteos e pêssegos-- além de veículos e peças com tarifa acima de 14%.
Segundo Ferraz, a estimativa é que a redução das tarifas anunciada nesta sexta tenha um impacto de -0,3% no nível de preços de longo prazo (10 a 15 anos) da economia brasileira.
Ainda segundo as projeções do governo, a medida gerará um aumento acumulado de 246 bilhões de reais para o PIB do país até 2040 e uma alta de 139 bilhões de reais dos investimentos. Já as importações aumentarão 290 bilhões de reais e as exportações, 280 bilhões de reais no mesmo período.
"Desde que a TEC foi criada, em 1994, esse é o primeiro movimento concreto, ambicioso, de redução da nossa tarifa externa comum", disse Ferraz.
"Não se trata aqui de um movimento hostil ao Mercosul, o Brasil valoriza o Mercosul, o Brasil na verdade quer um Mercosul forte, moderno, que de fato responda aos anseios da sociedade brasileira."

FLEXIBILIZAÇÃO
Segundo nota do Ministério da Economia, a decisão de reduzir as tarifas unilateralmente neste momento foi tomada ao amparo de artigo do Tratado de Montevidéu do Mercosul que prevê a possibilidade de adoção de medidas voltadas para a proteção da vida e da saúde das pessoas.
"O recurso a esse dispositivo do TM-80 justifica-se pela situação de urgência trazida pela pandemia de Covid-19 e pela necessidade de poder contar, de forma imediata, com instrumento que possa contribuir para aliviar seus efeitos negativos sobre a vida e a saúde da população brasileira", diz a nota.
Fendt frisou que o principal instrumento do governo para lidar com a inflação é a taxa de juros, mas que a redução das tarifas também pode contribuir, particularmente em momento de alta acentuada do dólar e do encarecimento dos fretes internacionais.
Segundo Ferraz, o Uruguai já se mostrou favorável à redução da TEC, mas defende que o tema seja definido em conjunto com decisão sobre uma flexibilização da liberdade que os países do bloco deverão ter para avançar com negociações bilaterais fora do Mercosul.
O Brasil ainda não fechou posição sobre o grau de flexibilização que pretende defender, disse o secretário, e a expectativa do governo é que um entendimento em torno dos dois temas possa ser alcançado até o final deste ano.

Gatilhos do dólar – Comentários
Por Guacyro Filho

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Eventos do dia já divulgados

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Calendário Econômico da semana
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Análise Técnica - Gráfico Diário
Dólar x Real: +0,11%

Correção no intraday!
Esta segunda-feira o dólar sobe depois de forte desvalorização registrada na última sessão, o dólar spot fechou em queda de - 1,53%, a R$5,5225 na venda e esse movimento tem potencializado uma “correção técnica” nos contratos de dólar hoje.

Às 10:05, o dólar BRBY avançava + 1,21%, a R$5,5894 na venda. Enquanto isso, na B3, o dólar futuro de maior liquidez DOLc1 tinha alta de + 0,97%, a R$5,614. Porém agora próximo às 12:30hs o dólar aproxima-se de uma reversão para baixa na configuração gráfica de um martelo invertido no candle intradiário. Caso o mercado feche abaixo de R$5,55 o dólar estará se movimentando fora da (LTA) - Linha de tendência de alta configurada pelo canal de alta de Setembro.

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Suporte 3 Suporte 2 Suporte 1 Pontos de Pivô Resistência 1 Resistência 2 Resistência 3
5,4442 5,4848 5,5099 5,5505 5,5911 5,6162 5,6568

 

Análise Técnica - Gráfico Diário

Dólar INDEX: -0,13% (comportamento do dólar ante as principais moedas no exterior)

O índice do dólar (DXY)cai - 0,06% no dia de hoje, a 94,15, depois de tocar seu nível mais alto em mais de um ano na sexta-feira, na esteira de dados que mostraram criação de vagas de trabalho mais forte do que o esperado nos Estados Unidos.
O movimento ainda é sensível mas o mercado está vendendo dólares porque os bancos centrais não vão subir os juros tão rapidamente como todos pensavam anteriormente.

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Observem nossos indicadores técnicos assim como os principais pontos de suporte e resistência:

Suporte 3 Suporte 2 Suporte 1 Pontos de Pivô Resistência 1 Resistência 2 Resistência 3
94,19 94,21 94,22 94,23 94,24 94,25 94,27

 

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Fonte: Reuters e Investing.com