Down Jones -0,50% S&P -0,38% NASDAQ -0,26% Petróleo (WTI)  +0,53%
DAX -0,18% FTSE 100 +0,34% EURO STOXX 50 +0,02% Petróleo (Brent) +0,28%
NIKKEI -0,19% SHANGHAI -0,54% IBOVESPA -0,33% Ouro  -0,17%

Visão de Mercado

Em Wall Street, o S&P 500 e Dow Jones mostravam certa fraqueza, com os investidores à espera de dados importantes de inflação desta semana, enquanto o Nasdaq recebia algum suporte das ações da Tesla.

A continuidade da inflação nos EUA segue se colocando como principal risco para os mercados, o que reforça o foco no índice de preços ao consumidor de maio na quinta-feira.

O Ibovespa recuava nesta terça-feira, com Iguatemi entre as maiores quedas após anunciar reorganização societária, enquanto CVC Brasil figurava entre as maiores altas em meio a expectativas de uma oferta de ações.
Dados fortes sobre as vendas no comércio brasileiro em abril também beneficiavam o desempenho de ações de varejistas e outros papéis atrelados a consumo. Bancos, por sua vez, passavam por correção de baixa após fortes altas recentes.
Às 10:56, o Ibovespa caía 0,58%, a 130.018,96 pontos. O volume financeiro somava 6,4 bilhões de reais.
Na segunda-feira, o Ibovespa engatou a oitava alta seguida, na maior série de ganhos desde 2018, renovando máximas e chegando a superar os 131 mil pontos pela primeira vez no melhor momento da sessão.

Rentabilidade dos Treasures longos nessa tarde:

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Os operadores levaram os rendimentos de longo prazo dos Treasuries para seu nível mais baixo em mais de um mês nesta terça-feira, depois que um relatório mostrou uma queda na confiança das pequenas empresas norte-americanas, estreitando o "spread" de uma parte observada de perto da curva de juros.
O rendimento da nota do Tesouro de 10 anos de referência caiu 4 pontos base para 1,53%, enquanto o rendimento dos títulos do tesouro de 30 anos também caiu 4 pontos base para 2,209%. Os rendimentos se movem inversamente aos preços.

Radar de Mercado:

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O dólar valoriza-se globalmente de forma branda até esse momento e esse movimento reflete na paridade USD X BRL, o tempo gráfico de curto prazo (intraday) apresenta uma reversão para compra forte, porém com volume financeiro ainda fraco.

BRASIL
BC avalia que alta da inflação em economias avançadas pode reverter fluxos para emergentes

O aumento recente da inflação nas economias avançadas pode causar deterioração abrupta das condições monetárias globais, causando reprecificação desordenada dos ativos e aumento da aversão ao risco, avaliou o Comitê de Estabilidade do Banco Central, destacando a possibilidade de reversão dos fluxos de capital para economias emergentes.
Na ata de sua última reunião, divulgada nesta terça-feira, o comitê ressaltou que os bancos centrais mantêm a comunicação de que o aumento recente da inflação é temporário e que os estímulos serão mantidos.

"Contudo, questionamentos dos mercados a respeito de riscos inflacionários nessas economias podem tornar o ambiente desafiador para países emergentes", disse o Comef no documento.

O Comef avaliou ainda que a exposição do Sistema Financeiro Nacional ao risco da taxa de câmbio é baixa e a dependência do funding externo é pequena.
A avaliação do comitê na reunião foi de que o restabelecimento da neutralidade da política macroprudencial é apropriada no momento, especificamente o retorno da parcela Adicional de Conservação de Capital Principal (ACPConservação), com conclusão prevista para março de 2022.
Além disso, destacou que o ambiente econômico continua exigindo atenção por parte da autoridade reguladora e supervisora, apesar do otimismo cauteloso do cenário atual. Mas o comitê mantém a recomendação de que as Instituições Financeiras mantenham a prudência na política de gestão de capital.

"Ao longo de 2021, os bancos devem destinar os lucros de forma conservadora e alinhada às incertezas presentes e ao momento econômico", completou.
O comitê avaliou ainda que o custo de manutenção de liquidez aumentou e os prazos de captação encurtaram. "A taxa média de captação tem se elevado e segue acima da taxa básica de juros, ao contrário do que ocorria até 2019. Ao mesmo tempo, os prazos das captações foram encurtados em decorrência da crise", disse o Comef, avaliando que as instituições financeiras têm capacidade de adaptação para lidar com as mudanças.
O Comef é responsável por estabelecer diretrizes para resguardar a estabilidade financeira e prevenir riscos sistêmicos. O colegiado se reúne quatro vezes ao ano.

EUROPA
As ações europeias foram negociadas em linha reta na manhã de terça-feira, apesar dos dados revisados de crescimento da zona do euro mostrando que a economia da região contraiu muito menos do que o esperado no primeiro trimestre do ano.
Dados revisados do escritório de estatísticas da UE, Eurostat, mostraram que o produto interno bruto (PIB) dos 19 membros da zona do euro contraiu 0,3% no trimestre, em comparação com a última estimativa prevendo uma contração de 0,6%. No entanto, os dados mostrando uma queda inesperada na produção industrial da Alemanha em abril pesaram sobre o ânimo.

Gatilhos do dólar – Comentários

Volatilidade cambial vai a mínima desde fevereiro de 2020

O dólar norte-americano subiu ligeiramente nesta terça-feira, enquanto a volatilidade do mercado de câmbio caiu para seu nível mais baixo em mais de um ano, com os investidores à espera de sinais mais claros sobre a política monetária dos bancos centrais e os níveis de inflação.
Com uma reunião do Banco Central Europeu na quinta-feira, dados de inflação dos Estados Unidos no mesmo dia e a reunião do Federal Reserve na semana que vem, as moedas rondavam a estabilidade, enquanto o S&P 500 caía muito ligeiramente.
Mercados de câmbio com faixas limitadas de negociação significam uma queda na volatilidade. O Índice de Volatilidade Cambial do Deutsche Bank atingiu seu nível mais baixo desde fevereiro do ano passado.
O índice do dólar contra uma cesta de pares fortes subia 0,15%, para 90,107, enquanto o euro recuava 0,13%, a 1,2174 dólar.
A libra tinha queda de 0,34%, a 1,4126 dólar enquanto o dólar australiano cedia 0,25%, a 0,7735 dólar. As duas divisas estavam sendo negociadas dentro dos intervalos observados nos últimos dois meses.

Análise Técnica - Gráfico Diário
Dólar x Real: -0,03%

O dólar movimenta-se próximo da sua estabilidade com uma volatilidade, até o momento, de amplitude inferior à presenciada ontem que foi em torno de 1% entre máximas e mínimas. Hoje o mercado apresenta uma volatilidade em torno de 0,73% entre os extremos mantendo a tendência principal da moeda em queda. As atenções globais estão voltadas para a divulgação do Índice de Preços aos Consumidores dos EUA de maio, na quinta-feira, (que) poderá determinar o rumo da política monetária do Federal Reserve e esse dado econômico tem provocado a redução de todo esse fluxo financeiro.

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Suporte 3 Suporte 2 Suporte 1 Pontos de Pivô Resistência 1 Resistência 2 Resistência 3
4,9911 5,0114 5,0239 5,0442 5,0645 5,0770 5,0973

 

Análise Técnica - Gráfico Diário

Dólar INDEX: +0,11% (comportamento do dólar ante as principais moedas no exterior)

O dólar index tecnicamente forma outro triangulo ascendente do formado em junho/21 de fato que o rompimento dessa figura seja em seu suporte ou resistência provocará uma intensidade nesse movimento.
O índice do dólar está operando acima dos 90 pontos e essa marca é o “divisor de águas” entre um mercado fortemente vendedor de dólares (abaixo de 90 pontos) ou fortemente comprador de dólares (acima dos 90 pontos).

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Observem nossos indicadores técnicos assim como os principais pontos de suporte e resistência:

Suporte 3 Suporte 2 Suporte 1 Pontos de Pivô Resistência 1 Resistência 2 Resistência 3
89,65 89,80 89,89 90,05 90,20 90,29 90,44

 

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Fonte: Reuters e Investing.com