Down Jones +1,10% S&P +1,03% NASDAQ +0,46% Petróleo (WTI)  +2,68%
DAX +1,49% FTSE 100 +1,58% EURO STOXX 50 +1,50% Petróleo (Brent) +2,72%
NIKKEI  -0,36% SHANGHAI -0,50% IBOVESPA +2,19% Ouro  -0,15%

Visão de Mercado

Bolsas Americanas
Dow Jones sobe com alta de setores sensíveis à economia; Nasdaq recua

O índice Dow Jones tinha firme alta nesta segunda-feira, enquanto o Nasdaq recuava, conforme investidores favoreciam papéis de bancos, energia e empresas ligadas à economia frente a ações de tecnologia e de crescimento.

Às 11:50 (horário de Brasília), o índice Dow Jones .DJI subia 1,31%, a 35.032,03 pontos, enquanto o S&P 500 ganhava 0,34%, a 4.553,70 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq recuava 0,33%, a 15.035,53 pontos.

IBOVESPA
Ibovespa sobe e aponta para terceira sessão seguida de alta; mercados também ganham fôlego no exterior

Depois de subir 2,6% na semana passada, o Ibovespa começa a segunda-feira em alta com o desafio de manter a performance positiva das últimas sessões. O índice mostrou fôlego já na abertura dos negócios, subindo mais de 1%. A Bolsa brasileira, porém, tem uma série de incertezas pela frente. Além da falta de informações concretas sobre a variante Ômicron do coronavírus, riscos políticos e fiscais, como o andamento da PEC dos Precatórios em Brasília, continuam movimentando os mercados.


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Rentabilidade dos Treasures longos:

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Os rendimentos do Tesouro aumentaram na segunda-feira, uma vez que o sentimento de risco buscava uma recuperação após a retração de sexta-feira, com os investidores monitorando a variante Covid-19 do Omicron e o potencial aperto da política do Federal Reserve.

O rendimento da nota do Tesouro de 10 anos de referência aumentou 5 pontos base para 1,395%, enquanto o rendimento dos títulos do Tesouro de 30 anos subiu 4 pontos base para 1,72%. Os rendimentos se movem inversamente aos preços e um ponto base é igual a 0,01%.

Radar de Mercado:

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Especuladores que operam na Bolsa Mercantil de Chicago fizeram compras líquidas de contratos de real pela segunda semana consecutiva, o que amenizou o posicionamento negativo na moeda brasileira.
Esse grupo de agentes financeiros --que costuma operar com posições de maior risco e muitas vezes direcionais comprou 962 contratos de derivativos de real nos sete dias findos em 30 de novembro.
Os dados foram divulgados na noite de sexta-feira pela CFTC, agência que regula mercados de futuros e opções nos Estados Unidos.

Na semana anterior, finda em 23 de novembro, os especuladores já haviam tomado 894 contratos de real, na primeira compra líquida desde a semana encerrada em 12 de outubro.
Com isso, o estoque de posições vendidas em real --ou seja, que ganham com a desvalorização da moeda brasileira-- caiu a 13.842 contratos, o menor desde a semana finda em 26 de outubro (942 contratos de venda de real).

América Latina - Crescem esperanças de acordo entre Argentina e FMI; mas a que custo?

O ativista trabalhista Alejandro Bodart marchou pelas ruas de Buenos Aires há duas décadas para protestar contra o Fundo Monetário Internacional (FMI), que muitos culparam pelas medidas de austeridade que agravaram a pior crise econômica de todos os tempos na Argentina. Agora Bodart está na linha de frente novamente, temendo que um novo acordo para rolar 45 bilhões de dólares que a Argentina não pode pagar, aparentemente próximo, significará mais restrições de gastos no país sul-americano, onde mais de uma em cada quatro pessoas vive na pobreza.

"Haverá resistência social", disse Bodart, secretário-geral do Movimento Socialista dos Trabalhadores (MST), à Reuters.

"Não vemos a possibilidade de um país viável no âmbito de um acordo com o FMI, por isso acreditamos que ele deva ser rejeitado.

"A visão de Bodart está no extremo da escala, mas ressalta o desafio enfrentado pelo FMI e pelo presidente de centro-esquerda da Argentina, Alberto Fernández, enquanto buscam fechar um acordo que equilibre a responsabilidade fiscal e a necessidade de crescimento. Argentinos temem o potencial impacto de um acordo sobre os gastos públicos, que têm sido fundamentais para ajudar a sustentar o crescimento neste ano, enquanto o governo pode sofrer um golpe político de qualquer medida de austeridade antes das eleições presidenciais de 2023.


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Fernández e seu ministro da Economia, Martín Guzmán, disseram que o novo acordo deve evitar ajustes fiscais que prejudiquem a recuperação econômica após anos de recessão e a pandemia de Covid-19.Uma fonte do governo disse à Reuters em novembro que o principal ponto de conflito com o FMI é como reduzir o déficit fiscal sem uma "política de gastos contracionista". Em vez disso, o governo quer melhorar a arrecadação de impostos e obter fundos de outros credores. Edward Moya, analista da corretora de câmbio Oanda, disse que um novo pacto provavelmente envolveria a terceira maior economia da América Latina tendo que aceitar algumas decisões desagradáveis.

"A Argentina ainda está lutando contra um terrível problema de dívida, uma crise cambial e falta de reservas, razão pela qual eles não têm dinheiro para pagar o FMI", disse Moya.

"Este filme provavelmente não terminará bem para os argentinos, pois o FMI exigirá grandes cortes nos gastos públicos."

FED - Uma grande mudança está em andamento no Federal Reserve, que poderia ver um fim mais rápido para suas políticas fáceis

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Uma grande mudança está em andamento no Federal Reserve para começar a remover as maciças políticas de flexibilização da pandemia do banco central, e pode vê-lo subir as taxas mais cedo do que o preço estabelecido pelos mercados.
Comentários de funcionários do Fed sugerem que o banco central deve decidir dobrar o ritmo de sua redução para US $ 30 bilhões por mês na reunião de dezembro da próxima semana. As discussões iniciais também poderiam começar na reunião de dezembro sobre quando aumentar as taxas de juros e em quanto no próximo ano, com as autoridades do Fed definidas para apresentar uma nova rodada de previsões econômicas e projeções para a taxa dos fundos do Fed.
Ainda não há consenso sobre quando começar as altas, mas está claro que a redução mais rápida foi projetada para dar ao Fed flexibilidade para aumentar as taxas já na primavera. Os mercados não parecem esperar a primeira alta das taxas até o verão.
O presidente do Fed de St. Louis, James Bullard, disse na sexta-feira que deseja que as compras de ativos terminem no primeiro trimestre para que o Fed possa se posicionar “em breve” e tornar todas as reuniões “vivas” para um possível aumento das taxas. Vários outros funcionários já falaram abertamente sobre a chance de vários aumentos das taxas no próximo ano e a necessidade potencial de aumentar as taxas para combater a inflação.

O presidente do Fed, Jerome Powell, em depoimento na semana passada apoiou a ideia de uma redução mais rápida e fez uma mudança dramática quando disse que a grande preocupação com outra onda do coronavírus ou nova variante era a inflação, porque poderia manter as pessoas fora do trabalho e piorar as restrições de abastecimento . Foi uma grande mudança para Powell e o Fed, já que as ondas de vírus anteriores aumentaram principalmente as preocupações sobre a fraca demanda, não a oferta restrita. Até que a redução foi anunciada em novembro, os funcionários do Fed permaneceram em silêncio sobre as perspectivas das taxas.

Os dados econômicos de novembro desempenharam um grande papel na mudança do Fed. O índice de preços ao consumidor apresentou inflação mais elevada e disseminada . Isso aumentou a preocupação de como os preços dos imóveis mais altos podem elevar o IPC nos próximos meses.

O relatório de empregos de novembro mostrou forte crescimento da folha de pagamento, mas poucos trabalhadores saíram do banco e voltaram ao mercado de trabalho. O progresso em dezembro, com um crescimento da força de trabalho de cerca de 600.000, pareceu fazer pouco para mudar as perspectivas de um mercado de trabalho apertado.

Enquanto isso, depois de um terceiro trimestre fraco, tudo indica que a economia está acelerando novamente, levantando a questão para o Fed sobre se a economia precisa de compras contínuas de ativos do Fed e aumentos de taxa zero até o próximo verão.

O chefe do banco central não fez nada em seu depoimento para dissuadir o mercado de que o preço atual de duas taxas de aumento de juros no próximo ano estava errado.

Powell e o Fed mostraram que fornecerão pelo menos vários meses de tempo de avanço aos mercados para uma mudança na política. Portanto, se o Fed deseja o máximo de flexibilidade para subir, as discussões sobre quão longe e com que rapidez precisam começar em breve, mesmo na reunião de dezembro.

Criptomoedas - Financiamento descentralizado para criptoativos é ilusório, diz BIS.

O financiamento descentralizado para criptoativos pode prejudicar a estabilidade financeira se ganhar força e mais salvaguardas são necessárias, disse o Banco de Compensações Internacionais (BIS, na sigla em inglês) em sua revisão trimestral divulgada nesta segunda-feira.
As chamadas plataformas DeFi permitem que os usuários emprestem, tomem emprestado e guardem, geralmente em criptoativos e stablecoins, ao mesmo tempo que contornam os tradicionais e centralizados guardiões das finanças, como os bancos.

O DeFi tem potencial para complementar as atividades financeiras tradicionais, mas atualmente tem poucos usos na economia real e, na maior parte, apoia a especulação e arbitragem em vários criptoativos, disse o BIS.
A aplicação limitada de regras de combate à lavagem de dinheiro e avaliação de credibilidade de clientes, junto com o anonimato da transação, expõe o DeFi a atividades ilegais e manipulação de mercado, disse o fórum global para bancos centrais, com sede na Suíça.

A principal premissa da plataforma --reduzir custos por meio da remoção de intermediários-- ainda não foi realizada, acrescentou o BIS.
"Há uma 'ilusão de descentralização' no DeFi, uma vez que a necessidade de governança torna inevitável algum nível de centralização e os aspectos estruturais do sistema levam a uma concentração de poder", disse o BIS.
"Se o DeFi se espalhar, suas vulnerabilidades podem minar a estabilidade financeira.

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Brasil - Com dança das cadeiras na Economia, Guedes vai nomear assessora próxima para enfrentar pessimismo do mercado

O ministro da Economia, Paulo Guedes, vai nomear Daniella Marques, tida como seu braço direito na gestão do ministério, para a Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade, com a missão de divulgar o volume de investimentos contratados no Brasil em meio ao pessimismo dos mercados com a economia.
Antes de ingressar no governo Jair Bolsonaro, Marques trabalhou com Guedes na butique de investimentos Bozano, no Rio de Janeiro, e está com o ministro desde o início de sua passagem por Brasília. Atualmente, ela é chefe da Assessoria Especial em Assuntos Estratégicos.
Marques assumirá o posto hoje ocupado por Carlos da Costa, que será nomeado adido comercial nos Estados Unidos.
Guedes acredita que investimentos contratados de mais de 700 bilhões de reais nos próximos dez anos vão ajudar a economia e que esse efeito está sendo subestimado para 2022, em meio à sequência de revisões para baixo nas expectativas para o Produto Interno Bruto (PIB).
O pessimismo dos agentes foi reforçado pela contração de 0,1% do PIB no terceiro trimestre em relação ao trimestre anterior.
De acordo com a pesquisa Focus do Banco Central, que reúne projeções de dezenas de economistas, divulgada nesta segunda-feira, a estimativa para o desempenho da atividade em 2022 caiu pela nona semana consecutiva, para apenas 0,51%. O Ministério da Economia prevê oficialmente aumento de 2,1%, mas as autoridades admitem em privado que o número provavelmente será um pouco menor.
Guedes também decidiu que o auditor fiscal Julio Cesar Vieira Gomes substituirá José Tostes Neto no comando da Receita Federal. Tostes Neto deve se tornar o representante do Brasil na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Ainda não há decisão, porém, sobre o cargo de coordenador de articulação política com o Congresso. O nome do ex-deputado federal Alexandre Baldy, procurado por Guedes, foi vetado pelo presidente Jair Bolsonaro.
Baldy, que foi ministro das Cidades no governo Michel Temer, trabalhou com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB-SP), visto por Bolsonaro como adversário político e potencial rival na corrida presidencial de 2022.
O posto está vago desde que Esteves Colnago, então ocupante da cadeira, foi nomeado por Guedes como o novo Secretário Especial de Fazenda após uma debandada no Ministério da Economia após o governo ter apoiado a alteração do teto de gastos, medida que vai permitir mais gastos antes da eleição do próximo ano.

Gatilhos do dólar – Comentários

Por Guacyro Filho
Dólar futuro – Análise Técnica.

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O dólar futuro (Mini contrato - WDOZ22) segue subindo dentro do canal de alta com grandes posições de compras presas, até o momento, em taxas próxima da máxima.
O volume financeiro confirma posição de compra nesse início da tarde porém a redução gradual dessas ordens poderá forçar novas vendas ao longo do pregão.

Calendário Econômico da semana
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Análise Técnica - Gráfico Diário
Dólar x Real: +0,46%

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Suporte 3 Suporte 2 Suporte 1 Pontos de Pivô Resistência 1 Resistência 2 Resistência 3
5,5813 5,6061 5,6215 5,6532 5,6713 5,6867 5,7115

 

Análise Técnica - Gráfico Diário

Dólar INDEX: +0,09% (comportamento do dólar ante as principais moedas no exterior)

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Observem nossos indicadores técnicos assim como os principais pontos de suporte e resistência:

Suporte 3 Suporte 2 Suporte 1 Pontos de Pivô Resistência 1 Resistência 2 Resistência 3
95,12 95,15 95,16 96,19 96,22 96,23 97,26

 

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Fonte: Reuters e Investing.com