Down Jones +0,30% S&P +0,45% NASDAQ +0,48% Petróleo (WTI)  -0,35%
DAX +0,30% FTSE 100 -0,03% EURO STOXX 50 +0,13% Petróleo (Brent) +0,08%
NIKKEI +0,27% SHANGHAI -1,95% IBOVESPA +1,07% Ouro  +0,30%

Visão de Mercado

Os índices S&P 500 e Nasdaq atingiram máximas recordes nesta sexta-feira, com um salto maior do que o esperado na criação de empregos nos Estados Unidos no mês passado oferecendo sinais de que a escassez de trabalhadores poderia estar começando a diminuir, colocando a recuperação do mercado de trabalho de volta nos trilhos.
O relatório de emprego do Departamento de Trabalho dos EUA, observado de perto, mostrou que a criação de vagas fora do setor agrícola foi de 850 mil no mês passado, já que as empresas aumentaram os salários e ofereceram incentivos para atrair milhões de desempregados de volta à força de trabalho.
A taxa de desemprego subiu para 5,9%, contra 5,8% em maio, enquanto o ganho salarial médio por hora subiu 0,3% no mês passado, resultado abaixo do previsto.
Os mercados têm sido direcionados pela inflação e dados econômicos nas últimas sessões, com os investidores temendo que uma recuperação econômica potencialmente mais forte do que o esperado e uma inflação galopante forcem o banco central dos EUA a reduzir seu estímulo.
Às 11:39 (horário de Brasília), o índice Dow Jones subia 0,13%, a 34.679 pontos, enquanto o S&P 500 ganhava 0,304402%, a 4.333 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançava 0,42%, a 14.584 pontos.

Rentabilidade dos Treasures longos nessa tarde:

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Os rendimentos do Tesouro dos EUA caíram na sexta-feira, com os investidores digerindo o relatório de empregos de junho, que mostrou um ligeiro aumento na taxa de desemprego.

Radar de Mercado:

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O dólar oscila nessa sexta-feira enquanto a economia mundial absorve os efeitos dos dados econômicos dos EUA e o discurso de Christine Lagarde, presidente do BCE.
A paridade USD X BRL opera com tendência de compra forte para dólares no tempo gráfico curto de 1 hora, enquanto no estudo diário o par se movimenta em tendência neutra refletindo a indecisão dos mercados nesse fechamento de semana, no contexto geral o Real brasileiro se desvaloriza no curtíssimo prazo até o momento.

OPEP
Ministros da OPEP e não membros da OPEP se reunirão na sexta-feira para discutir a próxima fase da política de produção de petróleo depois que um acordo preliminar foi considerado bloqueado no último minuto do dia anterior.

A aliança de energia, frequentemente chamada de OPEP +, se reunirá por meio de videoconferência na tarde de sexta-feira para decidir se mantém a política de produção inalterada ou aumenta ainda mais a oferta.
A reprogramação inesperada da reunião ocorre depois que os Emirados Árabes Unidos se opuseram a um plano de flexibilização dos cortes e sua extensão até o final do ano que vem.
Os preços do petróleo mudaram com as notícias, subindo ligeiramente na quinta-feira, antes de perderem ímpeto na sexta-feira, enquanto os comerciantes digeriam as implicações. Os futuros do petróleo Brent internacional foram negociados a US$ 76,03 o barril, alta de 0,2% na sessão, enquanto os futuros do WTI ficaram em $ 75,12, cerca de 0,15% mais baixo.

A aliança da OPEP havia concordado em princípio em aumentar a oferta em 400.000 barris por dia de agosto a dezembro de 2021 para atender à demanda crescente, informou a Reuters, citando fontes não identificadas da OPEP +.
O chefão da Opep, a Arábia Saudita, e a Rússia, não pertencente à Opep, também propuseram estender a duração dos cortes até o final de 2022, de acordo com a Reuters.
No entanto, a Reuters informou que os Emirados Árabes Unidos se opuseram a esses planos, alegando que a OPEP + deveria mudar a linha de base para cortes, aumentando efetivamente sua cota de produção.

Gatilhos do dólar – Comentários

Bancos Centrais da América Latina olham para além da pandemia conforme fantasmas da inflação reaparecem

Os bancos centrais da América Latina se tornaram mais "hawkish" (Significa defensor de uma política de juros altos e política monetária menos acomodatícia), conforme fantasmas inflacionários na região voltam a assombrar, com a recente reviravolta na sinalização do Federal Reserve fortalecendo expectativas do mercado de políticas monetárias mais rígidas.
Nas últimas três semanas, os bancos centrais do Brasil e do México, as duas maiores economias da América Latina, aumentaram suas taxas de juros de referência. A decisão era amplamente esperada no caso brasileiro, mas foi um choque para investidores atentos ao BC mexicano.
Os movimentos refletem como um repentino alerta vermelho de inflação passou a soar para autoridades de uma região onde países passaram anos lutando contra hiperinflação (Brasil) ou ainda enfrentam aumentos anuais de dois dígitos nos preços (Argentina).
A pressão inflacionária na América Latina contrasta bastante com o que ocorre nas economias emergentes da Ásia, onde os bancos centrais estão, em grande parte, em modo de espera, com a demanda fraca enquanto as economias lutam para se recuperar da pandemia.

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No Brasil, os mercados agora esperam que os juros no final do ano fiquem acima dos níveis de 2019, antes das restrições da Covid-19 e quando as pressões inflacionárias ainda eram amenas.
"Alguns bancos centrais podem ter de aumentar seus juros para além de onde estavam antes do impacto da Covid-19, na medida em que esse choque vem acompanhado de preços de commodities muito mais altos e moedas mais fracas, uma combinação rara", disse Gustavo Medeiros, vice-chefe de pesquisa da gestora de fundos Ashmore (focada em mercados emergentes), em Londres.
Mas ele disse que a tendência de enfraquecimento das moedas está mudando, "o que significa que as pressões inflacionárias daqui para frente serão muito menores".
Caso em questão: o real caiu quase 8% no primeiro trimestre, uma das divisas mais fracas no início do ano (dentre as principais), mas se recuperou, chegando a ser a moeda de melhor desempenho no último trimestre, com um aumento de mais de 13%.
A forte reviravolta se deve em parte ao Banco Central do Brasil, agora um dos mais "hawkish" do mundo em relação aos países emergentes. Na virada do ano, a taxa Selic estava em uma mínima recorde de 2% e o Comitê de Política Monetária (Copom) tinha uma orientação voltada para a manutenção dos juros.
Com a inflação acima da projeção, o Copom apresentou em março a primeira alta em quase seis anos. O comitê aumentou a taxa em 0,75 ponto percentual e voltou a fazê-lo em cada uma de suas próximas duas reuniões, o que levou a taxa a 4,25%. O colegiado até mesmo discutiu aumento maior em sua reunião de junho.
"À medida que a economia mundial se recupera rapidamente, as pressões inflacionárias têm se manifestado primeiro nos mercados emergentes", disse a agência de classificação de risco de crédito S&P nesta semana, destacando o aperto acelerado na política monetária brasileira. "Outros países da América Latina provavelmente farão o mesmo até o final do ano."
O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse na semana passada que o real tem espaço para se fortalecer frente ao dólar, que, segundo Guedes, deve cair "bem mais". O Copom pode obter alguma margem de movimentação nas taxas de juros caso uma moeda mais forte consiga esfriar as pressões inflacionárias, dizem analistas.

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GERENCIANDO EXPECTATIVAS
No Chile, uma forte recuperação da demanda, termos de troca mais firmes, aumento da inflação e uma taxa de juros nominal "muito baixa" apoiam o "início de um processo gradual de normalização da política monetária", disse o chefe de pesquisa econômica do Goldman Sachs para a América Latina, Alberto Ramos.
O México aumentou sua taxa básica de juros em 25 pontos-base, para 4,25%, na semana passada, aumentando expectativas de novas elevações. O mercado, por enquanto, precifica novas altas de 110 pontos-base até o final do ano.
A inflação anual no México foi de 6% em meados de junho, o dobro da meta de 3% do banco central.
Na Colômbia --onde as pressões inflacionárias permaneceram benignas em meio a um aumento esmagador do desemprego em decorrência da crise da Covid-19, mesmo com o peso enfraquecendo mais de 9% neste ano--, o banco central parece adotar um tom mais suave em relação a altas de juros.
Gerenciar as expectativas será fator importante para manter a credibilidade dos bancos centrais da América Latina, seja por meio de declarações mais "hawkish", seja por aumentos materializados nos juros.
"Grande parte da saúde macroeconômica dos países da região dependerá da credibilidade que seus bancos centrais possam passar ao mercado", disse o economista Jonathan Fortun, do Instituto de Finanças Internacionais (IIF, na sigla em inglês), à Reuters.
"Não fazer isso já deixou consequências muito dolorosas na região em diferentes momentos no passado."

Fonte: Reuters

Análise Técnica - Gráfico Diário
Dólar x Real: +0,09%

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Suporte 3 Suporte 2 Suporte 1 Pontos de Pivô Resistência 1 Resistência 2 Resistência 3
4,9076 4,9493 4,9750 5,0167 5,0584 5,0841 5,1258

 

Análise Técnica - Gráfico Diário

Dólar INDEX: -0,09% (comportamento do dólar ante as principais moedas no exterior)

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Observem nossos indicadores técnicos assim como os principais pontos de suporte e resistência:

Suporte 3 Suporte 2 Suporte 1 Pontos de Pivô Resistência 1 Resistência 2 Resistência 3
92,13 92,27 92,35 92,48 92,61 92,69 92,82

 

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Fonte: Reuters e Investing.com